segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Ministério Profético
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SÉRIE PROFETAS E PROFECIAS Nº 1
www.ruach.com.br 1
SÉRIE PROFETAS E PROFECIAS Nº 1
O PROFETA HOJE
Por John Maclauchlan
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SÉRIE PROFETAS E PROFECIAS Nº 1
O PROFETA HOJE
Por John Maclauchlan
Na sociedade em geral, o termo "profeta" é altamente suspeito, e é freqüentemente
associado na imaginação popular com ofícios ocultistas tais como adivinhos, quiromantes e
necromantes. No outro extremo, o termo torna-se totalmente neutralizado quando é usado
em referência a uma pessoa com boa capacidade de previsão: um comentarista político ou
um prognosticador econômico.
No movimento carismático o profeta tornou-se um perpétuo anunciador de palavras
inspiradas, alguém que exercita regularmente o carisma da profecia, ao mesmo tempo em
que para a maior parte da igreja evangélica ele já se tornou extinto.
De fato, haver profetas de Deus é postulado pela existência de um Deus que se
expressa. Um Deus que não só fala à sua criação e às suas criaturas através de eventos
materiais, mas que fala aos homens através de homens. Tal é a natureza inevitável de um
Deus pessoal que fez a criação e os homens a fim de se expressar neles através deles. Na
verdade, Deus chegou mesmo a declarar que suas ações nunca excederão à revelação
profética dada por ele! (Am3:7). Se alguém argumentar que Deus tem falado plenamente e
de modo conclusivo a nós pela encarnação do seu Filho, responderemos que o seu Filho
ainda está falando (At.1:1), e que ele faz isto dando profetas à sua igreja (Ef.4:11).
O termo mais antigo para profeta é roeh, vidente, uma palavra também usada para
visão profética. O termo posterior é nabi', aquele que fala, porta-voz, profeta. Nabi' vem de
uma raiz que significa levantar-se, vir à luz ou inchar. É relacionada com a palavra para um
ribeiro borbulhante e com verbo jorrar, esguichar abundantes sons e palavras (Pv18:4).
Pode ter um sentido passivo, como de "alguém que se faz borbulhar com o Espírito de Deus,
que é inspirado", mas é mais corretamente interpretado como tendo um sentido ativo e
contínuo: "alguém que jorra as palavras de Deus", um divulgador divinamente inspirado, um
anunciador, um porta-voz (Êx7:1; 4:16). Portanto, há um aspecto anterior, passivo e
receptivo no profeta: ele vê. E há um aspecto ativo, comunicativo: ele fala. Ele não é uma
boca meramente; ele tem revelação e percepção da parte de Deus, e é comissionado a
comunicar e agir como porta-voz de Deus, compartilhando de um coração cheio de visão e
revelação.
ELE VÊ
Conclui-se que o profeta terá um papel a desempenhar sempre que Deus estiver
falando ou agindo. Através dele Deus expressa sua vontade, seus anseios e propósito. O
profeta vê o que Deus está fazendo e dizendo antes de expressar e anunciá-lo (Am1:1).
Deus desvenda o seu propósito ao profeta, pois sem tal revelação ele permaneceria
encoberto (Am3:7). Este desvendamento não vem necessariamente por meio de uma
palavra repentina que lhe "cai do céu", mas mais freqüentemente consiste de uma crescente
percepção, um arraiar de revelação, pois o profeta está constantemente ouvindo a Deus
com o coração e o ouvido de um discípulo (Is 50:4,5). Depois de ter visto e ouvido, é natural,
ou melhor, inevitável, que ele fale, assim como é natural que o temor siga ao rugido do leão!
(Am 3:8).
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Como vidente, o profeta vê claramente e tem percepção até de eventos presentes (2
Rs 6:12). A sua preocupação o tempo todo é com a realização do propósito e desejos de
Deus, e ele procura cumprimento e consumação. Ele compreende as coisas como estão,
mas não as aceita sem mudança. Ele declara a palavra criativa e energética de Deus dentro
da situação presente, e esta palavra torna-se evento ou acontecimento, mudando o que está
ao seu redor. Portanto, uma prova da autenticidade do profeta é se sua palavra acontece,
tornando-se realidade (Dt 18:22).
A personalidade do profeta se envolve muito na sua profecia. Seu temperamento, a
vivacidade da sua imaginação,o tipo de imaginação que possui, seu treinamento mental e
sua formação, todos têm um papel. Ele é um homem preparado por Deus desde o ventre da
sua mãe, e tem sido guiado por um caminho formativo ordenado por Deus. Desta forma
Ezequiel expressa sua mais alta revelação em termos do templo tão bem conhecido por ele,
e Amós usa figuras da sua vida de pastor de ovelhas. Isto não significa que a profecia seja
sempre idêntica à opinião própria do profeta, conforme percebemos claramente na história
do conselho que Natã deu a Davi (2 Sm 7:1-16). Primeiro ele deu conselho, mas este foi
anulado pela palavra do Senhor. Mas, tendo em vista que o profeta é um homem que vive
pela vontade de Deus, e que se permite encher e ser motivado pelos anseios e desejos de
Deus é de esperar que ele experimente um nível cada vez mais alto de unanimidade com o
seu mestre!
ELE DECLARA
O assunto do profeta corresponde com a sua percepção e carga: a vontade e o reino
de Deus. De fato, esta é a substância de toda a revelação de Deus ao seu povo. O profeta
Moisés (Os 12:13) declarou a vontade de Deus para formar uma teocracia, e toda a profecia
posterior está em harmonia com isso. De fato, um critério para julgar profecia é que qualquer
profeta que afasta o povo da obediência a Deus é um profeta falso (Dt 13:1-3).
O profeta anuncia a vontade e o alvo de Deus. Constantemente fala além das
limitações do presente e declara o reino perfeito que será realizado através do Messias. A
fim de que isto aconteça, ele declara o juízo vindouro, um juízo que começa agora na casa
de Deus. Ele declara o "dia do Senhor", a perfeita revelação de Deus, envolvendo
particularmente (e necessariamente) o juízo e a erradicação de todo o mal. Ele declara a
"era vindoura" (Hb 6:5), mas também o seu efeito presente entre um povo atual que será um
instrumento em liberar esta era vindoura. Ele mesmo freqüentemente libera os poderes
desta era vindoura em sinais miraculosos que apontam para o reino de Deus (por exemplo,
Moisés e Elias), mas seu verdadeiro anseio é para que o próprio povo de Deus torne-se, ele
mesmo, o maior sinal (Is 8:18 ; Zc 3:8).
ELE PREDIZ
O profeta faz predições concretas, mas não é nenhum clarividente com a pretensão
de ver adiante um futuro já predeterminado. Ele aceita que a vontade e o tempo de Deus
são ambos reais, não ilusórios. Por estar cheio da vontade e dos desejos de Deus, ele
declara esses desejos criativamente dentro da situação presente, mudando e moldando-a,e
liberando a vontade de Deus para realmente acontecer. Desta forma, Daniel tomou a
predição de restauração feita por Jeremias, respondeu a ela e pela oração trouxe-a ao seu
cumprimento. Há ampla evidência que circunstâncias mudadas alteram uma direção de
eventos anteriormente declarado (Jn 4:2).
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Por serem a história e o tempo fatos reais o profeta reconhece que os obstáculos
precisam ser removidos. Por isso ele arranca e derruba (Jr 1:10) para dar lugar à construção
firmada daquilo que Deus quer. Essa função destrutiva é essencial para limpar todo o
entulho e lixo dos séculos de falsos conceitos e idéias humanas, e para abrir o caminho para
Deus fazer novas todas as coisas. Mais do que todos, o profeta sabe que o machado precisa
ser posto à raiz das árvores, e que a igreja doentia e esfacelada por divisões precisa dar
lugar à nova e pura criação de Deus.
O profeta fala usando conceitos comuns e ele mesmo e aos seus ouvintes. Assim
“Sião” era o local geográfico para os judeus; agora, para a igreja, transcende localidade
nacional. Se Sião significa a igreja manifestando o reino, os inimigos hereditários (Egito,
Moabe, Edom, Assíria, etc.) significam os oponentes do povo de Deus, tanto espirituais
como terrenos, e a guerra contra esses inimigos pode ser interpretada como uma expressão
da confrontação da igreja com o mal ( Is 1:14). O princípio corporificado pela profecia é o
central; somente os acontecimentos poderão revelar até que ponto seus detalhes são
literais. A predição do Messias montado num jumento ( Zc 9:9) expressava a sua humildade,
e não era necessariamente uma predição concreta até que Jesus a viveu na prática para
expressar o princípio envolvido. O resto da profecia não foi cumprido literalmente, mas o
princípio de toda ela é válido.
Portanto, os princípios da profecia são válidos para toda geração. O dia do Senhor
significava, numa época, juízo pelas mãos da Assíria, e significará juízo final. Nos dias da
Reforma, identificava-se o anticristo com o Papa, depois mais recentemente com Hitler, mas
será o homem do pecado dos tempos do fim. As manifestações destes princípios voltam a
ocorrer repetidas vezes na história, mas o círculo da profecia se fechará com a consumação,
a expressão completa desses princípios. O ingrediente ausente de permanência e
consumação é integralmente ligado à ressurreição ( Is 26:14-19), que por este motivo é
também um tema central para o profeta. Ele vê que esta geração, a sua geração, pode
completar a vontade de Deus ( 2 Pe 3:12) e prosseguindo, entrar na imortalidade.
ELE COMUNICA
O profeta tem um senso de história e um senso de destino. Ele tem sempre a
consciência de estar levando para frente algo que foi iniciado a muito tempo, de estar
desenvolvendo algo já existente. Ao declarar o reino de Deus agora, ele é cônscio de ser um
descendente direto daqueles que primeiro proclamaram este grandioso tema.
Por causa do seu senso de história e de destino, que se combina com uma profunda
história pessoal dos tratamentos de Deus, ele se torna singularmente capaz de comunicar
um senso de história e de destino para o povo de Deus.
Num sentido, o próprio profeta personifica o propósito de Deus e deve se livrar de
interesses pré-estabelecidos sejam em termos do cumprimento das suas palavras ou em
termos de patriotismo e nacionalismo. Sua única preocupação é a causa e o reino de Deus.
Deus fala conforme o seu querer, não para responder a curiosidade ou impaciência do
homem. O profeta serve a Deus e não ao homem. Contudo, como já vimos, o cumprimento é
influenciado pela resposta do homem. O juízo profetizado pode ser evitado pelo
arrependimento; bênçãos prometidas podem ser realizadas pelo comprometimento fiel.
Devido ao seu senso da iminência de Deus, o profeta freqüentemente declarará não
só que “o tempo está próximo”, mas que “agora é” ( Jo 4:23). Enquanto ele declara que algo
é , acontece; enquanto ele fala da era porvir ela irrompe dentro do presente século mau.
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Quando um povo inteiro surgir, correspondendo à palavra profética de Deus desta forma, a
consumação virá.
O profeta é fundamental para trazer tudo isso à existência ( Ef 2:20), e a igreja não
pode ser edificada sem ele. Ele traz revelação ( Ef 3:4,5) e imprime direção.Transmite visão,
e incita movimento. Estende o horizonte do povo, e proporciona propósito para sua vida
cotidiana.Ele tem uma função especial em relação a outros líderes, liberando a sua liderança
e dirigindo a sua função (veja Ageu Zacarias). Traz orientação, direção e revelação a vidas
individuais (At 21:10,11), e pode muitas vezes não ser popular, pois se opõe a tudo que
impede o propósito de Deus. Ele não receia ferir antes de curar. Mas, sem ele, o senso de
propósito e alvo da igreja, e a sua correspondência presente ao Deus vivo, estariam
ausentes. Sem o profeta, seitas e denominações nascem, dependendo de credo fixo e
doutrinas formuladas para sua segurança, e perdendo inteiramente e seu impulso e
propósito em Deus.
DEUS ESTÁ RESTAURANDO
Deus agora está restaurando profetas para a igreja. As outrora escassas fileiras de
homens que, através dos séculos, têm falado destemidamente do coração de Deus ao seu
povo, estão aumentando. Como podemos reconhecer tais homens? Ou como alguém pode
conhecer o chamado de Deus para si? Esta última pergunta se responde mais facilmente,
pois envolverá uma comissão direta de Deus, ou uma comissão através de alguém que já
esteja operando nesse ministério. Mas um artigo como este pode trazer o início de um
comissionamento, por despertar uma percepção crescente do tratamento de Deus em certas
maneiras e do desenvolvimento de certas características. E aqui as duas perguntas se
fundem em uma só...
O papel profético envolve pensamento profundo (quer seja um homem de formação
“acadêmica” como Paulo ou Ezequiel, quer seja “prático” como Amós), meditação e
comunhão constante com Deus. Nisso não existe nenhuma implicação de espírito pesado
(Jesus, o profeta por excelência, comungava incessantemente com seu Pai e ao mesmo
tempo apreciou a vida ao máximo), mas somente de realidade com Deus. Freqüentemente
haverá estudo e tempos específicos de esperar em Deus. O profeta não é um dispensador
de “mensagens inspiradas” provenientes de mente vazia. Ao contrário, sua vida inteira foi
moldada por Deus a fim de poder expressá-lo.
Ele terá que passar por experiências profundas e pessoais à medida que sua vida é
moldada e transformada. Estas experiências muitas vezes serão entre si e Deus somente e
podem ser incompreendidas por aqueles ao seu redor. Através disso, ele desenvolverá uma
nova perspectiva de tudo na vida, pois estará comungando com Deus através de todas as
coisas. Eventos mundiais e corriqueiros e sua leitura tornam-se atividades em que Deus se
comunica com ele, dando-lhe entendimento e perspectiva divinos. Ele desenvolve o que
podemos chamar de “consciência profética”. Por ter ele elemento de vulnerabilidade
(particularmente nos mais jovens), à medida que estas características se desenvolvem, ele
fará bem em se relacionar de perto com alguém em quem veja uma expressão mais madura
dessas qualidades, e se abrir e submeter sua vida a ele.
Mais e mais ele “verá” e verá mais e mais. À medida que vê, ele falará e começará a
comunicar o peso do coração de Deus aos que estão ao seu redor. Por ver mais e mais
claramente, ele introduzirá conceitos que serão novos parar os seus ouvintes, e começará a
dar direção em situações diversas, pois, ele vê as coisas de modo diferente daquele que
olha somente para o exterior. Mais e mais experimentará a direção do Espírito, e uma
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consciência que sua vida é orientada em todas as coisas por Deus. A paixão que o consome
será a mesma do Espírito Santo (Jo 16:14): a liberação e expressão da glória de Jesus
Cristo na igreja e através da terra.
HOMENS DO ESPÍRITO
O Espírito Santo e o profeta são inseparavelmente ligados. Profecia divina é sempre o
resultado da inspiração do Espírito de Deus, não simplesmente a criatividade independente
do espírito humano. O Espírito “vem sobre” um homem para que profetize (Nm 24:2), ou, de
um modo mais forte, “cai sobre” ele (Ez 11:5). Alternativamente, a “mão do Senhor” pode vir
sobre um homem ( 2 Rs 3:15) e resultar em profecia (Ez 1:3).
O Espírito pode revestir um homem como um véu ou veste (Jz 6:34), expressando-se
através dele. Ele pode “repousar” sobre alguém, resultando em profecia (Nm 11:26,29). Esta
experiência contínua é citada em outra passagem (Is 61:1), é notada particularmente em
relação a Jesus (Jo 1:32,33), e é declarada ser nosso privilégio nele (1 Jo 2:27). Deus pode
também “dar” (Nm 11:29) ou “derramar” (Jl 2:28) o seu Espírito em conexão com a liberação
de profecia. O profeta, então, não é nada se não for um homem do Espírito, que
experimenta e expressa a Deus. Sejam quais forem seus dons intelectuais (e Moisés,
Ezequiel e Paulo demonstram grande força intelectual), seu dinamismo é o Espírito de Deus
e as raízes da sua vida são lançadas profundamente nele.
Que Deus nos conceda profetas. Que a igreja os reconheça e os ouça. Que a igreja
absorva o espírito profético e se encha com o testemunho de Jesus (Ap 19:10).
O MINISTÉRIO DO PROFETA
Por Graham Perrins
O profeta é ministério fundamental para a igreja. Isto é verdade historicamente. Os
primeiros apóstolos e profetas lançaram a base de tudo que se seguiu. Paulo mostra em
Efésios que eles se encaixam ao lado de Jesus, a pedra angular (Ef 2:20). Como mordomos
da graça de Deus ministraram a revelação do mistério de Cristo (Ef 3: 1-7). Sua importância
na igreja primitiva é clara e subentendida. Mas os profetas também são fundamentais para a
vida sucessiva da igreja. Em Efésios 4:1 e 1Coríntios 12:28, Paulo mostra que são
essenciais junto com outros ministérios para levar a igreja à maturidade. Consignar o profeta
somente para a igreja primitiva é roubar a nossa geração dos dons que Deus ainda anseia
nos dar.
Cada geração precisa da contribuição do profeta para perceber a mente do Senhor,
clarificar os alvos, impulsionar, dar visão, provocar, desafiar. SE abrirmos os braços para o
profeta, teremos que dar adeus para o corriqueiro, o estereótipo, o inócuo. Teremos que
estar preparados, em lugar disso, para sermos sacudidos e peneirados, para recebermos
novas ênfases e novas direções.
Apesar da sua importância, tem-se escrito pouco para encorajar e treinar tal
ministério. Há pouco para ajudar-nos a compreender qual seria a sua relevância no contexto
do século XX.
Sem dúvida, há alguns prontos a imitar o chamado profético. O idealista político com
seus sonhos de um paraíso humanístico, o estudante radical revirando irrelevâncias
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teológicas, o pregador moderno fornecendo modas religiosas. Todos esses assumem o
manto, mas assenta-lhe mal.
Será que Deus nos deixou sem a palavra encarnada de forma viva e relevante para
nós hoje? Não há quem possa trazer o dinamismo da vida do reino para agir sobre as
rochas de incredulidade e superstição? Tem-se afirmado que os profetas desmamaram
Israel da idolatria. Infelizmente, creio que não se pode dizer o mesmo da igreja. Falta-nos
um longo caminho a percorrer.
Apesar de tudo, não temos motivo para desânimo. Há uma crescente preocupação
para ver este ministério estabelecido entre nós. Vozes estão se levantando. Vozes que
conclamam a igreja ao comprometimento total à vontade de Deus, não às tradições dos
homens. Vozes que não pregam verdades de segunda mão, mas a palavra que nos levará à
maturidade como filhos de Deus. Vozes que apresentam a esperança da igreja e o juízo do
mundo com um som definido, proclamando Jesus Cristo ressurreto e prestes a voltar.
A SUA PALAVRA CORRE VELOZMENTE
Por Graham Perrins
A palavra de Deus é potente e dinâmica. Ele o disse e assim foi. Ele falou e os
mundos foram formados. O que não era veio à existência.
Quando o Senhor proferiu as palavras da sua aliança a Israel, o Monte Sinai
estremeceu violentamente e os corações dos homens se derreteram dentro deles. Seu
sussurro ecoou qual trovão através do universo. Quando repreendeu nações a terra
estremeceu. Quando uniu a sua voz à dos que bradavam os muros de Jericó ruíram. Não
era só o que se dizia, mas quem o dizia.
Há uma inevitabilidade inerente na palavra de Deus. Não podia ser de outra forma, e
precisamos enfrentar sua realidade.
Quando Israel viajava rumo à sua herança, foi-lhes dito que bênçãos ou maldições
viriam sobre eles e os alcançariam ( Dt 28:2,15,45). A idéia é que a palavra proferida para o
povo de Deus os perseguirá até alcançá-los e dominá-los com o seu conteúdo. A oração de
Paulo era que a palavra de Deus se propagasse e fosse glorificada (2 Ts 3:1). Isaías registra
a avaliação que o próprio Deus faz da sua palavra: “Assim será a palavra que sair da minha
boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a
designei “ (Is 55:11). Deus tem falado, está falando, e há de falar outra vez. Sua palavra é
inexorável e corre velozmente para alcançar os seus objetivos (Sl 147:15 ; 19:4). Quão
grandiosa é, e ao mesmo tempo, quão temível !
Habacuque relata uma visão que recebeu e a ordem que lhe foi dada a respeito dela:
“Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo.
Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o
fim, e não falhará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará” (Hc 2:2,3).
Estes versículos parecem sugerir que Deus retém algumas palavras, semelhante a
um corredor que se restringe na última volta, esperando para liberar toda sua energia e
recursos no trecho final. “Estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim”
(Dn 12:9). Seu potencial total ainda não foi liberado. Os significados mais profundos não
foram revelados. A vontade final de Deus não foi cumprida.
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Estamos nos aproximando da época quando todas as palavras de Deus proferidas à
humanidade através da história convergirão num rio poderoso. A sua voz tem o som de
muitas águas. Abala o que é abalável. Remove tudo na sua frente. É a palavra de Deus
encontrando a sua expressão final. Toda promessa encontrando seu Sim e Amém final em
Cristo. Glória!
O capítulo 10 de Apocalipse nos leva ao estágio em que o tempo de espera se
acabou. Não haverá mais demora. A sétima trombeta soará. O mistério de Deus é
consumado. Tudo que ele anunciou aos seus servos os profetas é cumprido.
À luz disso, apropriemo-nos do seguinte desafio lançado para João: “Importa que
profetizes outra vez”. “Tome essa palavra outra vez – libere-a – deixe-a correr velozmente.
Tudo que você ingeriu da minha palavra e da minha visão você terá que profetizar. Você tem
que levar essa palavra irresistível à sua geração. Você terá que falar essa palavra de Deus
dentro da sua era, deixando-a correr velozmente para apressar os meus propósitos.” A
conclusão é inevitável.
ABRAÇANDO A PALAVRA PROFÉTICA
Por W. Grogan
Através da história de Israel e da igreja tem-se notado um fenômeno repetido,
evidente em cada geração. Enquanto os que têm visão e percepção proféticas proclamavam
os presentes e futuros propósitos de Deus para o seu povo, tem havido uma tendência de
ignorar, ressentir-se, ou rejeitar o profeta e a sua mensagem. Até certo ponto essa tendência
tem sido atenuada pelo fato das gerações subseqüentes geralmente se apressarem em
reconhecer os preconceitos e miopias dos seus antecedentes, e terem eles mesmos
abraçado as verdades e direção dos profetas anteriores. Entretanto, a conseqüência é que
em uma determinada geração qualquer, apenas um remanescente do povo de Deus tem
cumprido e provido os seus propósitos.
O desejo do coração de Deus é que não só um remanescente responda à palavra
profética, mas, que uma geração inteira abrace o espírito profético e torne-se um povo
profético no meio da terra. Sem dúvida este é o cumprimento da profecia de Joel citada em
Atos 2:17,18. “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei o meu Espírito
sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão ... derramarei do meu Espírito
naqueles dias e profetizarão.” Antes da volta do Senhor, tem que haver uma geração final
cujos olhos estão abertos para ver os propósitos eternos de Deus e abraçar a palavra
profética para a sua época, alcançando assim o que gerações anteriores têm perdido.
No meio do clamor carismático do nosso dia, a igreja precisa reconhecer de maneira
nova que ela é edificada sobre o fundamento do ministério apostólico e profético (Ef 2:20).
Não é suficiente ser “ativo” nas coisas de Deus; precisamos de visão e revelação proféticas
se não quisermos jogar nossa energia fora e descobrir mais tarde que estamos num beco
afastado, longe da corrente principal dos propósitos de Deus. O escritor de provérbios diz:
“Quando falta a revelação, o povo fica desenfreado” (Pv 29:18, Trad. Das Ed. Paulinas). Se
quisermos evitar a confusão que resulta quando cada um segue o seu caminho separado,
sem freio da palavra profética, teremos de reconhecer o ministério e autoridade do profeta,
tirando tempo parar ouvir o que Deus tem para dizer. Nosso alvo não deve ser a mera
sobrevivência espiritual no meio de um mundo expirante mas sermos a geração que introduz
o reino de Deus.
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ABRAÇANDO A PALAVRA PROFÉTICA
Por Catherine de Hueck Doherty
Profecia é um dos dons do Espírito Santo. Devemos nos aproximar dele como Moisés
se aproximou da sarça ardente – sem sapatos, pois o lugar é santo. Como ocorre com todos
os dons de Deus ao homem, é Deus quem escolhe tanto o dom como o homem.
Há, evidentemente, algumas pessoas que têm mais de um dom, mas estas são muito
raras. Os dons de Deus, os dons do Espírito, são pesados, carregados de profundas
responsabilidades. Isso é porque nunca foram designados meramente para si mesmo, mas
devem sempre ser usados em favor de outros.
Qualquer pessoa pode receber o dom de profecia, se Deus assim quiser, mas
devemos lembrar que é um dom que vem dele e que nós mesmos nunca o podemos
produzir. De todos os dons do Espírito, a profecia é o mais sério. O profeta é como um
pedaço de barro nas mãos de Deus. Ele recebeu palavras de Deus para transmitir aos
homens!
Aqueles que recebem tal dom devem se preparar para serem reduzidos à escória do
mundo. Verdadeira profecia não é facilmente aceita pelos homens dos nossos tempos. O
homem moderno faz o que quer, quando quer, como quer. Quando encontra uma verdade
que não deseja aceitar, ele pode reagir com violência. Sua primeira reação é bater na
pessoa que está anunciando a verdade.Ninguém deve considerar o dom de profecia como
algo leviano. Devido às milhares de contradições em que os cristãos de hoje são obrigados
a viver, é bom que aquele que tem ou pensa ter o dom de profecia ache um orientador
espiritual. Não há nenhum caminho mais ilusório do que atribuir a sim mesmo o dom de
profecia.
O dom de profecia é um dom perigoso. A pessoa é tentada a atribuir a Deus tudo que
pronuncia. Nesse caso, evidentemente, ela não será um profeta de Deus, mas um profeta
das forças das trevas.
Considere um ser humano que tem as palavras de Deus para passar adiante aos
seus semelhantes. Sua língua torna-se uma ponte entre Deus e nós. Ele mesmo se torna
quase inexistente por estar tão impregnado de Deus.
Considere os profetas antigos. Todos eles tinham medo. Todos clamavam: “Ah,
Senhor Deus! Eis que não sei falar, pois sou apenas uma criança. Só sei falar: ‘Ah, ah, ah’.”
Não temos penetrado hoje nas imensas profundidades da seriedade desse dom. Não
temos compreendido plenamente que Ana realidade é Deus nos compelindo a falar as suas
verdades nas nossas línguas modernas. Às vezes tratamos a profecia de maneira muito
leviana. Parece que não reconhecemos agonia de um profeta. Na verdade, não há profeta
que não tenha experimentado agonia.
Profecia é a palavra de Deus dada ao homem a fim de ser comunicada a outros
homens. Mas o que é que é a palavra de Deus? A palavra de Deus é Jesus Cristo. O
profeta, num modo de falar, torna-se a Palavra de Deus. Que peso, que implicações, que
responsabilidades, trazem a Palavra de Deus? Somente os que foram chamados para o
verdadeiro dom de profecia podem responder.
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Mas a sarça ardente ainda está no nosso meio. Sempre estará. A voz de Deus há de
ecoar nos ouvidos daqueles que ele escolheu. Quando ouvimos tal palavra interiormente
tiramos os nossos sapatos
porque o lugar e o momento são sagrados.
Este livreto foi traduzido de uma série de artigos publicados originalmente nos números 1, 2
e 3 da revista “Proclaim”.
Os direitos autorais pertencem a:
Andrew McFarlane,
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necromantes. No outro extremo, o termo torna-se totalmente neutralizado quando é usado
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um prognosticador econômico.
No movimento carismático o profeta tornou-se um perpétuo anunciador de palavras
inspiradas, alguém que exercita regularmente o carisma da profecia, ao mesmo tempo em
que para a maior parte da igreja evangélica ele já se tornou extinto.
De fato, haver profetas de Deus é postulado pela existência de um Deus que se
expressa. Um Deus que não só fala à sua criação e às suas criaturas através de eventos
materiais, mas que fala aos homens através de homens. Tal é a natureza inevitável de um
Deus pessoal que fez a criação e os homens a fim de se expressar neles através deles. Na
verdade, Deus chegou mesmo a declarar que suas ações nunca excederão à revelação
profética dada por ele! (Am3:7). Se alguém argumentar que Deus tem falado plenamente e
de modo conclusivo a nós pela encarnação do seu Filho, responderemos que o seu Filho
ainda está falando (At.1:1), e que ele faz isto dando profetas à sua igreja (Ef.4:11).
O termo mais antigo para profeta é roeh, vidente, uma palavra também usada para
visão profética. O termo posterior é nabi', aquele que fala, porta-voz, profeta. Nabi' vem de
uma raiz que significa levantar-se, vir à luz ou inchar. É relacionada com a palavra para um
ribeiro borbulhante e com verbo jorrar, esguichar abundantes sons e palavras (Pv18:4).
Pode ter um sentido passivo, como de "alguém que se faz borbulhar com o Espírito de Deus,
que é inspirado", mas é mais corretamente interpretado como tendo um sentido ativo e
contínuo: "alguém que jorra as palavras de Deus", um divulgador divinamente inspirado, um
anunciador, um porta-voz (Êx7:1; 4:16). Portanto, há um aspecto anterior, passivo e
receptivo no profeta: ele vê. E há um aspecto ativo, comunicativo: ele fala. Ele não é uma
boca meramente; ele tem revelação e percepção da parte de Deus, e é comissionado a
comunicar e agir como porta-voz de Deus, compartilhando de um coração cheio de visão e
revelação.
ELE VÊ
Conclui-se que o profeta terá um papel a desempenhar sempre que Deus estiver
falando ou agindo. Através dele Deus expressa sua vontade, seus anseios e propósito. O
profeta vê o que Deus está fazendo e dizendo antes de expressar e anunciá-lo (Am1:1).
Deus desvenda o seu propósito ao profeta, pois sem tal revelação ele permaneceria
encoberto (Am3:7). Este desvendamento não vem necessariamente por meio de uma
palavra repentina que lhe "cai do céu", mas mais freqüentemente consiste de uma crescente
percepção, um arraiar de revelação, pois o profeta está constantemente ouvindo a Deus
com o coração e o ouvido de um discípulo (Is 50:4,5). Depois de ter visto e ouvido, é natural,
ou melhor, inevitável, que ele fale, assim como é natural que o temor siga ao rugido do leão!
(Am 3:8).
SÉRIE PROFETAS E PROFECIAS Nº 1
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Como vidente, o profeta vê claramente e tem percepção até de eventos presentes (2
Rs 6:12). A sua preocupação o tempo todo é com a realização do propósito e desejos de
Deus, e ele procura cumprimento e consumação. Ele compreende as coisas como estão,
mas não as aceita sem mudança. Ele declara a palavra criativa e energética de Deus dentro
da situação presente, e esta palavra torna-se evento ou acontecimento, mudando o que está
ao seu redor. Portanto, uma prova da autenticidade do profeta é se sua palavra acontece,
tornando-se realidade (Dt 18:22).
A personalidade do profeta se envolve muito na sua profecia. Seu temperamento, a
vivacidade da sua imaginação,o tipo de imaginação que possui, seu treinamento mental e
sua formação, todos têm um papel. Ele é um homem preparado por Deus desde o ventre da
sua mãe, e tem sido guiado por um caminho formativo ordenado por Deus. Desta forma
Ezequiel expressa sua mais alta revelação em termos do templo tão bem conhecido por ele,
e Amós usa figuras da sua vida de pastor de ovelhas. Isto não significa que a profecia seja
sempre idêntica à opinião própria do profeta, conforme percebemos claramente na história
do conselho que Natã deu a Davi (2 Sm 7:1-16). Primeiro ele deu conselho, mas este foi
anulado pela palavra do Senhor. Mas, tendo em vista que o profeta é um homem que vive
pela vontade de Deus, e que se permite encher e ser motivado pelos anseios e desejos de
Deus é de esperar que ele experimente um nível cada vez mais alto de unanimidade com o
seu mestre!
ELE DECLARA
O assunto do profeta corresponde com a sua percepção e carga: a vontade e o reino
de Deus. De fato, esta é a substância de toda a revelação de Deus ao seu povo. O profeta
Moisés (Os 12:13) declarou a vontade de Deus para formar uma teocracia, e toda a profecia
posterior está em harmonia com isso. De fato, um critério para julgar profecia é que qualquer
profeta que afasta o povo da obediência a Deus é um profeta falso (Dt 13:1-3).
O profeta anuncia a vontade e o alvo de Deus. Constantemente fala além das
limitações do presente e declara o reino perfeito que será realizado através do Messias. A
fim de que isto aconteça, ele declara o juízo vindouro, um juízo que começa agora na casa
de Deus. Ele declara o "dia do Senhor", a perfeita revelação de Deus, envolvendo
particularmente (e necessariamente) o juízo e a erradicação de todo o mal. Ele declara a
"era vindoura" (Hb 6:5), mas também o seu efeito presente entre um povo atual que será um
instrumento em liberar esta era vindoura. Ele mesmo freqüentemente libera os poderes
desta era vindoura em sinais miraculosos que apontam para o reino de Deus (por exemplo,
Moisés e Elias), mas seu verdadeiro anseio é para que o próprio povo de Deus torne-se, ele
mesmo, o maior sinal (Is 8:18 ; Zc 3:8).
ELE PREDIZ
O profeta faz predições concretas, mas não é nenhum clarividente com a pretensão
de ver adiante um futuro já predeterminado. Ele aceita que a vontade e o tempo de Deus
são ambos reais, não ilusórios. Por estar cheio da vontade e dos desejos de Deus, ele
declara esses desejos criativamente dentro da situação presente, mudando e moldando-a,e
liberando a vontade de Deus para realmente acontecer. Desta forma, Daniel tomou a
predição de restauração feita por Jeremias, respondeu a ela e pela oração trouxe-a ao seu
cumprimento. Há ampla evidência que circunstâncias mudadas alteram uma direção de
eventos anteriormente declarado (Jn 4:2).
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Por serem a história e o tempo fatos reais o profeta reconhece que os obstáculos
precisam ser removidos. Por isso ele arranca e derruba (Jr 1:10) para dar lugar à construção
firmada daquilo que Deus quer. Essa função destrutiva é essencial para limpar todo o
entulho e lixo dos séculos de falsos conceitos e idéias humanas, e para abrir o caminho para
Deus fazer novas todas as coisas. Mais do que todos, o profeta sabe que o machado precisa
ser posto à raiz das árvores, e que a igreja doentia e esfacelada por divisões precisa dar
lugar à nova e pura criação de Deus.
O profeta fala usando conceitos comuns e ele mesmo e aos seus ouvintes. Assim
“Sião” era o local geográfico para os judeus; agora, para a igreja, transcende localidade
nacional. Se Sião significa a igreja manifestando o reino, os inimigos hereditários (Egito,
Moabe, Edom, Assíria, etc.) significam os oponentes do povo de Deus, tanto espirituais
como terrenos, e a guerra contra esses inimigos pode ser interpretada como uma expressão
da confrontação da igreja com o mal ( Is 1:14). O princípio corporificado pela profecia é o
central; somente os acontecimentos poderão revelar até que ponto seus detalhes são
literais. A predição do Messias montado num jumento ( Zc 9:9) expressava a sua humildade,
e não era necessariamente uma predição concreta até que Jesus a viveu na prática para
expressar o princípio envolvido. O resto da profecia não foi cumprido literalmente, mas o
princípio de toda ela é válido.
Portanto, os princípios da profecia são válidos para toda geração. O dia do Senhor
significava, numa época, juízo pelas mãos da Assíria, e significará juízo final. Nos dias da
Reforma, identificava-se o anticristo com o Papa, depois mais recentemente com Hitler, mas
será o homem do pecado dos tempos do fim. As manifestações destes princípios voltam a
ocorrer repetidas vezes na história, mas o círculo da profecia se fechará com a consumação,
a expressão completa desses princípios. O ingrediente ausente de permanência e
consumação é integralmente ligado à ressurreição ( Is 26:14-19), que por este motivo é
também um tema central para o profeta. Ele vê que esta geração, a sua geração, pode
completar a vontade de Deus ( 2 Pe 3:12) e prosseguindo, entrar na imortalidade.
ELE COMUNICA
O profeta tem um senso de história e um senso de destino. Ele tem sempre a
consciência de estar levando para frente algo que foi iniciado a muito tempo, de estar
desenvolvendo algo já existente. Ao declarar o reino de Deus agora, ele é cônscio de ser um
descendente direto daqueles que primeiro proclamaram este grandioso tema.
Por causa do seu senso de história e de destino, que se combina com uma profunda
história pessoal dos tratamentos de Deus, ele se torna singularmente capaz de comunicar
um senso de história e de destino para o povo de Deus.
Num sentido, o próprio profeta personifica o propósito de Deus e deve se livrar de
interesses pré-estabelecidos sejam em termos do cumprimento das suas palavras ou em
termos de patriotismo e nacionalismo. Sua única preocupação é a causa e o reino de Deus.
Deus fala conforme o seu querer, não para responder a curiosidade ou impaciência do
homem. O profeta serve a Deus e não ao homem. Contudo, como já vimos, o cumprimento é
influenciado pela resposta do homem. O juízo profetizado pode ser evitado pelo
arrependimento; bênçãos prometidas podem ser realizadas pelo comprometimento fiel.
Devido ao seu senso da iminência de Deus, o profeta freqüentemente declarará não
só que “o tempo está próximo”, mas que “agora é” ( Jo 4:23). Enquanto ele declara que algo
é , acontece; enquanto ele fala da era porvir ela irrompe dentro do presente século mau.
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Quando um povo inteiro surgir, correspondendo à palavra profética de Deus desta forma, a
consumação virá.
O profeta é fundamental para trazer tudo isso à existência ( Ef 2:20), e a igreja não
pode ser edificada sem ele. Ele traz revelação ( Ef 3:4,5) e imprime direção.Transmite visão,
e incita movimento. Estende o horizonte do povo, e proporciona propósito para sua vida
cotidiana.Ele tem uma função especial em relação a outros líderes, liberando a sua liderança
e dirigindo a sua função (veja Ageu Zacarias). Traz orientação, direção e revelação a vidas
individuais (At 21:10,11), e pode muitas vezes não ser popular, pois se opõe a tudo que
impede o propósito de Deus. Ele não receia ferir antes de curar. Mas, sem ele, o senso de
propósito e alvo da igreja, e a sua correspondência presente ao Deus vivo, estariam
ausentes. Sem o profeta, seitas e denominações nascem, dependendo de credo fixo e
doutrinas formuladas para sua segurança, e perdendo inteiramente e seu impulso e
propósito em Deus.
DEUS ESTÁ RESTAURANDO
Deus agora está restaurando profetas para a igreja. As outrora escassas fileiras de
homens que, através dos séculos, têm falado destemidamente do coração de Deus ao seu
povo, estão aumentando. Como podemos reconhecer tais homens? Ou como alguém pode
conhecer o chamado de Deus para si? Esta última pergunta se responde mais facilmente,
pois envolverá uma comissão direta de Deus, ou uma comissão através de alguém que já
esteja operando nesse ministério. Mas um artigo como este pode trazer o início de um
comissionamento, por despertar uma percepção crescente do tratamento de Deus em certas
maneiras e do desenvolvimento de certas características. E aqui as duas perguntas se
fundem em uma só...
O papel profético envolve pensamento profundo (quer seja um homem de formação
“acadêmica” como Paulo ou Ezequiel, quer seja “prático” como Amós), meditação e
comunhão constante com Deus. Nisso não existe nenhuma implicação de espírito pesado
(Jesus, o profeta por excelência, comungava incessantemente com seu Pai e ao mesmo
tempo apreciou a vida ao máximo), mas somente de realidade com Deus. Freqüentemente
haverá estudo e tempos específicos de esperar em Deus. O profeta não é um dispensador
de “mensagens inspiradas” provenientes de mente vazia. Ao contrário, sua vida inteira foi
moldada por Deus a fim de poder expressá-lo.
Ele terá que passar por experiências profundas e pessoais à medida que sua vida é
moldada e transformada. Estas experiências muitas vezes serão entre si e Deus somente e
podem ser incompreendidas por aqueles ao seu redor. Através disso, ele desenvolverá uma
nova perspectiva de tudo na vida, pois estará comungando com Deus através de todas as
coisas. Eventos mundiais e corriqueiros e sua leitura tornam-se atividades em que Deus se
comunica com ele, dando-lhe entendimento e perspectiva divinos. Ele desenvolve o que
podemos chamar de “consciência profética”. Por ter ele elemento de vulnerabilidade
(particularmente nos mais jovens), à medida que estas características se desenvolvem, ele
fará bem em se relacionar de perto com alguém em quem veja uma expressão mais madura
dessas qualidades, e se abrir e submeter sua vida a ele.
Mais e mais ele “verá” e verá mais e mais. À medida que vê, ele falará e começará a
comunicar o peso do coração de Deus aos que estão ao seu redor. Por ver mais e mais
claramente, ele introduzirá conceitos que serão novos parar os seus ouvintes, e começará a
dar direção em situações diversas, pois, ele vê as coisas de modo diferente daquele que
olha somente para o exterior. Mais e mais experimentará a direção do Espírito, e uma
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consciência que sua vida é orientada em todas as coisas por Deus. A paixão que o consome
será a mesma do Espírito Santo (Jo 16:14): a liberação e expressão da glória de Jesus
Cristo na igreja e através da terra.
HOMENS DO ESPÍRITO
O Espírito Santo e o profeta são inseparavelmente ligados. Profecia divina é sempre o
resultado da inspiração do Espírito de Deus, não simplesmente a criatividade independente
do espírito humano. O Espírito “vem sobre” um homem para que profetize (Nm 24:2), ou, de
um modo mais forte, “cai sobre” ele (Ez 11:5). Alternativamente, a “mão do Senhor” pode vir
sobre um homem ( 2 Rs 3:15) e resultar em profecia (Ez 1:3).
O Espírito pode revestir um homem como um véu ou veste (Jz 6:34), expressando-se
através dele. Ele pode “repousar” sobre alguém, resultando em profecia (Nm 11:26,29). Esta
experiência contínua é citada em outra passagem (Is 61:1), é notada particularmente em
relação a Jesus (Jo 1:32,33), e é declarada ser nosso privilégio nele (1 Jo 2:27). Deus pode
também “dar” (Nm 11:29) ou “derramar” (Jl 2:28) o seu Espírito em conexão com a liberação
de profecia. O profeta, então, não é nada se não for um homem do Espírito, que
experimenta e expressa a Deus. Sejam quais forem seus dons intelectuais (e Moisés,
Ezequiel e Paulo demonstram grande força intelectual), seu dinamismo é o Espírito de Deus
e as raízes da sua vida são lançadas profundamente nele.
Que Deus nos conceda profetas. Que a igreja os reconheça e os ouça. Que a igreja
absorva o espírito profético e se encha com o testemunho de Jesus (Ap 19:10).
O MINISTÉRIO DO PROFETA
Por Graham Perrins
O profeta é ministério fundamental para a igreja. Isto é verdade historicamente. Os
primeiros apóstolos e profetas lançaram a base de tudo que se seguiu. Paulo mostra em
Efésios que eles se encaixam ao lado de Jesus, a pedra angular (Ef 2:20). Como mordomos
da graça de Deus ministraram a revelação do mistério de Cristo (Ef 3: 1-7). Sua importância
na igreja primitiva é clara e subentendida. Mas os profetas também são fundamentais para a
vida sucessiva da igreja. Em Efésios 4:1 e 1Coríntios 12:28, Paulo mostra que são
essenciais junto com outros ministérios para levar a igreja à maturidade. Consignar o profeta
somente para a igreja primitiva é roubar a nossa geração dos dons que Deus ainda anseia
nos dar.
Cada geração precisa da contribuição do profeta para perceber a mente do Senhor,
clarificar os alvos, impulsionar, dar visão, provocar, desafiar. SE abrirmos os braços para o
profeta, teremos que dar adeus para o corriqueiro, o estereótipo, o inócuo. Teremos que
estar preparados, em lugar disso, para sermos sacudidos e peneirados, para recebermos
novas ênfases e novas direções.
Apesar da sua importância, tem-se escrito pouco para encorajar e treinar tal
ministério. Há pouco para ajudar-nos a compreender qual seria a sua relevância no contexto
do século XX.
Sem dúvida, há alguns prontos a imitar o chamado profético. O idealista político com
seus sonhos de um paraíso humanístico, o estudante radical revirando irrelevâncias
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teológicas, o pregador moderno fornecendo modas religiosas. Todos esses assumem o
manto, mas assenta-lhe mal.
Será que Deus nos deixou sem a palavra encarnada de forma viva e relevante para
nós hoje? Não há quem possa trazer o dinamismo da vida do reino para agir sobre as
rochas de incredulidade e superstição? Tem-se afirmado que os profetas desmamaram
Israel da idolatria. Infelizmente, creio que não se pode dizer o mesmo da igreja. Falta-nos
um longo caminho a percorrer.
Apesar de tudo, não temos motivo para desânimo. Há uma crescente preocupação
para ver este ministério estabelecido entre nós. Vozes estão se levantando. Vozes que
conclamam a igreja ao comprometimento total à vontade de Deus, não às tradições dos
homens. Vozes que não pregam verdades de segunda mão, mas a palavra que nos levará à
maturidade como filhos de Deus. Vozes que apresentam a esperança da igreja e o juízo do
mundo com um som definido, proclamando Jesus Cristo ressurreto e prestes a voltar.
A SUA PALAVRA CORRE VELOZMENTE
Por Graham Perrins
A palavra de Deus é potente e dinâmica. Ele o disse e assim foi. Ele falou e os
mundos foram formados. O que não era veio à existência.
Quando o Senhor proferiu as palavras da sua aliança a Israel, o Monte Sinai
estremeceu violentamente e os corações dos homens se derreteram dentro deles. Seu
sussurro ecoou qual trovão através do universo. Quando repreendeu nações a terra
estremeceu. Quando uniu a sua voz à dos que bradavam os muros de Jericó ruíram. Não
era só o que se dizia, mas quem o dizia.
Há uma inevitabilidade inerente na palavra de Deus. Não podia ser de outra forma, e
precisamos enfrentar sua realidade.
Quando Israel viajava rumo à sua herança, foi-lhes dito que bênçãos ou maldições
viriam sobre eles e os alcançariam ( Dt 28:2,15,45). A idéia é que a palavra proferida para o
povo de Deus os perseguirá até alcançá-los e dominá-los com o seu conteúdo. A oração de
Paulo era que a palavra de Deus se propagasse e fosse glorificada (2 Ts 3:1). Isaías registra
a avaliação que o próprio Deus faz da sua palavra: “Assim será a palavra que sair da minha
boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a
designei “ (Is 55:11). Deus tem falado, está falando, e há de falar outra vez. Sua palavra é
inexorável e corre velozmente para alcançar os seus objetivos (Sl 147:15 ; 19:4). Quão
grandiosa é, e ao mesmo tempo, quão temível !
Habacuque relata uma visão que recebeu e a ordem que lhe foi dada a respeito dela:
“Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo.
Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o
fim, e não falhará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará” (Hc 2:2,3).
Estes versículos parecem sugerir que Deus retém algumas palavras, semelhante a
um corredor que se restringe na última volta, esperando para liberar toda sua energia e
recursos no trecho final. “Estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim”
(Dn 12:9). Seu potencial total ainda não foi liberado. Os significados mais profundos não
foram revelados. A vontade final de Deus não foi cumprida.
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Estamos nos aproximando da época quando todas as palavras de Deus proferidas à
humanidade através da história convergirão num rio poderoso. A sua voz tem o som de
muitas águas. Abala o que é abalável. Remove tudo na sua frente. É a palavra de Deus
encontrando a sua expressão final. Toda promessa encontrando seu Sim e Amém final em
Cristo. Glória!
O capítulo 10 de Apocalipse nos leva ao estágio em que o tempo de espera se
acabou. Não haverá mais demora. A sétima trombeta soará. O mistério de Deus é
consumado. Tudo que ele anunciou aos seus servos os profetas é cumprido.
À luz disso, apropriemo-nos do seguinte desafio lançado para João: “Importa que
profetizes outra vez”. “Tome essa palavra outra vez – libere-a – deixe-a correr velozmente.
Tudo que você ingeriu da minha palavra e da minha visão você terá que profetizar. Você tem
que levar essa palavra irresistível à sua geração. Você terá que falar essa palavra de Deus
dentro da sua era, deixando-a correr velozmente para apressar os meus propósitos.” A
conclusão é inevitável.
ABRAÇANDO A PALAVRA PROFÉTICA
Por W. Grogan
Através da história de Israel e da igreja tem-se notado um fenômeno repetido,
evidente em cada geração. Enquanto os que têm visão e percepção proféticas proclamavam
os presentes e futuros propósitos de Deus para o seu povo, tem havido uma tendência de
ignorar, ressentir-se, ou rejeitar o profeta e a sua mensagem. Até certo ponto essa tendência
tem sido atenuada pelo fato das gerações subseqüentes geralmente se apressarem em
reconhecer os preconceitos e miopias dos seus antecedentes, e terem eles mesmos
abraçado as verdades e direção dos profetas anteriores. Entretanto, a conseqüência é que
em uma determinada geração qualquer, apenas um remanescente do povo de Deus tem
cumprido e provido os seus propósitos.
O desejo do coração de Deus é que não só um remanescente responda à palavra
profética, mas, que uma geração inteira abrace o espírito profético e torne-se um povo
profético no meio da terra. Sem dúvida este é o cumprimento da profecia de Joel citada em
Atos 2:17,18. “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei o meu Espírito
sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão ... derramarei do meu Espírito
naqueles dias e profetizarão.” Antes da volta do Senhor, tem que haver uma geração final
cujos olhos estão abertos para ver os propósitos eternos de Deus e abraçar a palavra
profética para a sua época, alcançando assim o que gerações anteriores têm perdido.
No meio do clamor carismático do nosso dia, a igreja precisa reconhecer de maneira
nova que ela é edificada sobre o fundamento do ministério apostólico e profético (Ef 2:20).
Não é suficiente ser “ativo” nas coisas de Deus; precisamos de visão e revelação proféticas
se não quisermos jogar nossa energia fora e descobrir mais tarde que estamos num beco
afastado, longe da corrente principal dos propósitos de Deus. O escritor de provérbios diz:
“Quando falta a revelação, o povo fica desenfreado” (Pv 29:18, Trad. Das Ed. Paulinas). Se
quisermos evitar a confusão que resulta quando cada um segue o seu caminho separado,
sem freio da palavra profética, teremos de reconhecer o ministério e autoridade do profeta,
tirando tempo parar ouvir o que Deus tem para dizer. Nosso alvo não deve ser a mera
sobrevivência espiritual no meio de um mundo expirante mas sermos a geração que introduz
o reino de Deus.
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ABRAÇANDO A PALAVRA PROFÉTICA
Por Catherine de Hueck Doherty
Profecia é um dos dons do Espírito Santo. Devemos nos aproximar dele como Moisés
se aproximou da sarça ardente – sem sapatos, pois o lugar é santo. Como ocorre com todos
os dons de Deus ao homem, é Deus quem escolhe tanto o dom como o homem.
Há, evidentemente, algumas pessoas que têm mais de um dom, mas estas são muito
raras. Os dons de Deus, os dons do Espírito, são pesados, carregados de profundas
responsabilidades. Isso é porque nunca foram designados meramente para si mesmo, mas
devem sempre ser usados em favor de outros.
Qualquer pessoa pode receber o dom de profecia, se Deus assim quiser, mas
devemos lembrar que é um dom que vem dele e que nós mesmos nunca o podemos
produzir. De todos os dons do Espírito, a profecia é o mais sério. O profeta é como um
pedaço de barro nas mãos de Deus. Ele recebeu palavras de Deus para transmitir aos
homens!
Aqueles que recebem tal dom devem se preparar para serem reduzidos à escória do
mundo. Verdadeira profecia não é facilmente aceita pelos homens dos nossos tempos. O
homem moderno faz o que quer, quando quer, como quer. Quando encontra uma verdade
que não deseja aceitar, ele pode reagir com violência. Sua primeira reação é bater na
pessoa que está anunciando a verdade.Ninguém deve considerar o dom de profecia como
algo leviano. Devido às milhares de contradições em que os cristãos de hoje são obrigados
a viver, é bom que aquele que tem ou pensa ter o dom de profecia ache um orientador
espiritual. Não há nenhum caminho mais ilusório do que atribuir a sim mesmo o dom de
profecia.
O dom de profecia é um dom perigoso. A pessoa é tentada a atribuir a Deus tudo que
pronuncia. Nesse caso, evidentemente, ela não será um profeta de Deus, mas um profeta
das forças das trevas.
Considere um ser humano que tem as palavras de Deus para passar adiante aos
seus semelhantes. Sua língua torna-se uma ponte entre Deus e nós. Ele mesmo se torna
quase inexistente por estar tão impregnado de Deus.
Considere os profetas antigos. Todos eles tinham medo. Todos clamavam: “Ah,
Senhor Deus! Eis que não sei falar, pois sou apenas uma criança. Só sei falar: ‘Ah, ah, ah’.”
Não temos penetrado hoje nas imensas profundidades da seriedade desse dom. Não
temos compreendido plenamente que Ana realidade é Deus nos compelindo a falar as suas
verdades nas nossas línguas modernas. Às vezes tratamos a profecia de maneira muito
leviana. Parece que não reconhecemos agonia de um profeta. Na verdade, não há profeta
que não tenha experimentado agonia.
Profecia é a palavra de Deus dada ao homem a fim de ser comunicada a outros
homens. Mas o que é que é a palavra de Deus? A palavra de Deus é Jesus Cristo. O
profeta, num modo de falar, torna-se a Palavra de Deus. Que peso, que implicações, que
responsabilidades, trazem a Palavra de Deus? Somente os que foram chamados para o
verdadeiro dom de profecia podem responder.
SÉRIE PROFETAS E PROFECIAS Nº 1
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Mas a sarça ardente ainda está no nosso meio. Sempre estará. A voz de Deus há de
ecoar nos ouvidos daqueles que ele escolheu. Quando ouvimos tal palavra interiormente
tiramos os nossos sapatos
porque o lugar e o momento são sagrados.
Este livreto foi traduzido de uma série de artigos publicados originalmente nos números 1, 2
e 3 da revista “Proclaim”.
Os direitos autorais pertencem a:
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Torre de Oração
Torre de Oração
TORRE DE INTERCESSÃO
PROPÓSITOS DA ORAÇÃO.
1- Ações de graça, louvor e adoração.
Ap5.12. “Digno é o cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza e sabedoria e força e honra e glória e ações de graças”...
2- Confissão dos pecados.
Identificação com os pecados da Igreja de Cristo, de nossa família e nossa nação.
3- Interceptando o culto a “rainha dos céus”. Sl 149.8,9. Prendendo os seus reis em cadeias e os seus nobres em grilhões de ferro, para executar contra eles a sentença escrita o que será louvor para o nosso Deus.
3.1 Fechamento de centros espíritas, templos de satã, igreja apóstata, lojas esotéricas, massonaria, rosa cruz, nova era, iluminate e todos os tipos de ocultismo e etc.
3.2 Levar todo pensamento cativo ao Senhorio de Cristo, das autoridades constituídas: Presidente, Embaixadores, Ministros, Governadores, Deputados, Senadores, Vereadores, Prefeitos, Juízes, Procuradores, Desembargadores e todos os que estão investidos de autoridade em nossa nação.
3.3 Oposição a todos os espíritos de engano na igreja, na mente de líderes e membros
4- Entrega e consagração a vontade de Deus.
4.1 Senhor levanta-nos da ruína. Am.9.11.12.
4.2 Fecha as nossas brechas e edifica-nos, para que possuamos o Brasil e os povos que são chamados pelo teu nome:
● Cura e libertação.
● Submissão e prontidão para servir. Rm.13.1 Lc.17.10.
● Busca por conhecimento experimental de Deus. Os.4.6, 6.3.
● Busca por um coração ensinável. Sl.119.12.
● Fruto do Espírito manifesto em nós, Igreja. Gl.5.22
● Estabelece-nos como fiés(Sl.101.6), adoradores(Jo.4.23.) e intercessores(Ez.22.30).
● Batismo no Espírito Santo. At.1.8.
● Dons espirituais. ICo.12.31.
● Unção para desenvolvimento de ministérios. Ef.4.11.
● Derrama sobre nós a unção de multiplicação.
● O pleno desenvolvimento da visão celular: Ganhar(Mc.1615.), Consolidar(Mt.28.20.), Treinar(II Tm.2.2, Cl.1.9) e Enviar
● Cada discípulo um ministro e cada casa uma igreja.
● Pré-encontro, encontro, pós-encontro, reencontro.
● Escola de Líderes, Escola de Nível, Células.
● Festas Bíblicas
● Aquisição de terrenos e a construção de templos. Nm.33.53, Ag.2.8.
● Causa na justiça.
● A formação de um governo sadio. Tt.1.5.
● Eventos de Colheita (Evangelismo em massa).
● Formação de torres de intercessão.
● Líderes de Redes, congregações e células.
● Destronar todo principados e o valente que guerreia contra nós desarmando-os, manietando-os com palavra de Deus e ministrando aos anjos guerreiros que os expulsem do nosso meio, bem como os seus lacaios e toda orda do inferno que se levante contra nós, fora com a mentira, adultério, impureza, falsidade, falso ensino, toda orgia, idolatria, feitiçaria, orgulho, medo, incredulidade, imoralidade, religiosidade, rebelião, etc...
● O ano de 2010. Confirma trazendo Colheita, Conquista e Governo.
● A Meta de 3000 pessoas para nossa igreja no ano 2010.
● Neutralizando no mundo espiritual maldições por palavras e críticas a nossos pastores e líderes.
Jejum Pela nossa igreja e a comunidade onde ela esta localizada
confrontando os espíritos territoriais neutralizando assim os dominadores e potestades. Liberando o local para que haja salvação, libertação, cura interior e cura do corpo, renovo espiritual, restauração familiar, etc...
Libertação
Libertação
LIBERTAÇÃO
Benção e Maldição
Introdução:
Há pessoas que realmente amam a Deus, que tem sinceridade em suas declarações, e durante algum tempo experimentam certo crescimento em suas vidas, e estão felizes por pertencerem a Jesus. Mas derrepente começam a esfriar a perder o seu interesse por Deus ou por suas palavras, parece que seu crescimento é limitado ou que entrou em um beco sem saída onde não conseguem crescer no seu relacionamento com Deus ou no fluir do Espírito Santo.
Outras pessoas que quando vem Cristo, levanta-se uma luta uma perseguição uma retaliação por doenças enfermidade ou acidentes.
Outra que enfrentam em suas famílias casos semelhantes e consecutivos de determinadas doenças, acidentes, pecados, cadeias e prisões espirituais, vícios etc.
E ainda o caso de nações inteiras que vivem um ciclo de miséria, corrupção, permissividade e até a morte.
Onde está a causa destas coisas? Onde está o âmago do problema?
Deixe-me dizer neste dia, que Deus quando criou o homem, o criou perfeito, e o ambiente onde ele pudesse habitar, perfeito, conta-nos à bíblia em Gêneses 3:18, que por causa da queda do homem, Deus empetra 07 maldições, entre elas a produção de cardos e espinhos pela terra.
Como surgem as maldições!?
O QUE É MALDIÇÃO?
DEFINIÇÃO DE MALDIÇÃO:
“É uma praga ou invocação do mal ou dano sobre alguém; a causa de um grande mal”.
DEFINIÇÃO DE ALMALDIÇOAR:
“Usar uma linguagem insolente e de baixo calão contra alguém, blasfemar, invocar poder divino ou sobrenatural para enviar o mal contra outra pessoa, praguejar com palavras ardentes e irreverentes, trazer grande mal contra alguém ou afligir”.
A IGNORANCIA NÃO É UMA VENTURA !!!
-A ignorância (falta de conhecimento), não é uma ventura ou justificativa! Os. 4.6
Porque então são atingidos até mesmo cristãos por maldições?
R: Por sua ignorância! Não se pode lutar em uma batalha que não se vê ou não se sabe que ela existe. Não se pode vencer um inimigo quando não se sabe quando ele está atacando!
A palavra de Deus nos diz o seguinte: Os. 4.6; Is. 5.3-14; Ec.7.12; As escritura afirmam claramente que o povo de Deus sofrerá e até mesmo levados cativos se permanecer na ignorância e pecado.
Querido irmão deixe-me adverti-lo que Deus o fez responsável por tudo que se encontra na palavra (as escrituras sagradas, a bíblia), todos nós temos acesso à bíblia, portanto não temos desculpas ou justificativas diante de Deus o Pai.
Se você não ler e nem estudar a bíblia, você está rejeitando conhecimento.
BASE LEGAL PARA MALDIÇÃO
Quando Deus conduziu os filhos de Israel para Canaã. A terra prometida, Ele sabia em que e o que as pessoas estavam envolvidas com adoração a demônios e ao seu serviço.
Através de Moisés Deus deu instrução detalhada ao seu povo para que não fossem enganados e assim não adorassem a demônios e nem recebessem nem um mal decorrente de maldição, ao entrarem naquela terra.
Maldições de pestes, de fome, e de destruição vinham sobre a nação de Israel quando eles se desviavam das instruções do Senhor. O mesmo processo acontece na vida de cristãos hoje.
Não estamos mais hoje sob o jugo da Lei “Cristo nos regatou da maldição da lei...” Gl. 3.13, entretanto os princípios estabelecidos por Deus no Antigo Testamento, permanecem os mesmos em relação as nossas vidas hoje.
Estas são as instruções de Deus aos filhos de Israel: “Meu povo ensinarás a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo”. Ez. 44.23
Moisés ensinou o povo a distinguir entre o santo e o profano e assim capacitou-os a sobre o que lhes traria benção e maldição. Dt. 30:15-19.
O certo é que depende do nosso conhecimento dos ensinos do Senhor a nossa vida ser: ou bem sucedida e abençoada ou então mal sucedida e maldiçoada.
TIPOS DE MALDIÇÕES
-Maldições dadas por Deus
-Maldições feitas por Satanás; /e ou seus servos, com direto legal de amaldiçoar.
-Maldições feitas por Satanás; /e ou seus servos, sem direto legal de amaldiçoar.
Os dos primeiros tipos de maldições podem ser quebrados apenas depois do arrependimento pelos pecados, pela geração dos mesmos. O terceiro tipo facilmente pode-se quebrar por meio do nome de Jesus.
PROPÓSITO DAS MALDIÇÕES
Os dois propósitos das maldições podem ser os seguintes:
-As maldições enviadas por Satanás/e ou seus servos são sempre com o propósito de causar dano, perda, destruição e muitas vezes a morte.
-A maldição enviada por Deus, tem o propósito de chamar a atenção da pessoa, fazendo-a votar dos seus maus caminhos, voltando para Deus, e assim purificando sua vida, mas se a pessoa não responder a isso, ele serão destruída e até mesmo estará sujeita a morte. Estas maldições funcionam como vara de disciplina de Deus.
ORIGENS OU RAÍZES DAS MALDIÇÕES
-A maldição tem diferentes origens, vamos examinar as seguintes origens de maldições:
●Hereditária ou por heranças:
-Os pecados dos antepassados. Dt. 4.9-10; 6.6-7; Ex. 20.5; Dt. 30.19; Lv. 26. 38-39; 40. 42; Dn. 9. 16-17
-Consagração a Satanás
-A aceitação por ancestrais, de maldições sobre a vida de seus descendentes. Mt. 27.24-25; Gn. 12.1-3
-Permanência nos pecados de seus antepassados. Dt. 30.19; Lv. 26.39-42.
●Envolvimentos com coisas impuras ou profanas: Dt. 7.16; 7.5; 7.24-25; 26. 9.4; 8.19-20.
-Trazer objetos para sua casa ou seu escritório II Co. 6.17; Iço. 10.19-20
-Manusear coisas profanas: Nm. 16.26; Dt. 7.25-26; Lv. 5.2.
-Dar honra a entidades demoníacas. Jr. 1.16; Ex. 20.4-6, 3.5; sandálias, At. 19.23-29.
-Seguir a moda ditada por demônios. Ex. 23. 2; III Jo. 11; Lv. 19.26-28.
●Violação dos direitos territoriais: Nm. 14.39-45; Jo. 5.19
-Invadir o terreno de Satanás sem receber uma direção clara do Espírito Santo
-Ir guerrear em uma guerra sem ter recebido ordens específicas do Senhor.
-Viver em uma terra impura ou amaldiçoada Lv. 14.33-35
●Ter realizado rituais demoníacos:
-Através de desenhos ocultistas. Ez. 8.9-10
-Através da esfera espiritual diretamente. Lc. 6.27-28.
-Pelo uso de objetos pessoais.
-Por se deixar prender a animais e a bichos de estimação consagrados a demônios
-Por meio de presentes amaldiçoados recebidos. Pv. 25.14
●Diferentes situações:
-Por ridicularizar a Satanás. I Pe. 5.8-9; Jd. 8-10.
-Ódio, ciúmes e palavras mal proferidas. Mt. 12.36-37; I Jo.315; Ct. 8.6; Hb. 12.14-15.
-Circunstância além do nosso controle.
-Quebra de votos a Deus. Ec. 5.2-5.
●Direitos legais de maldição por Satanás. Js. 7.
EXECUTORES DA MALDIÇÃO
COMPREEDENDO O QUE SÃO SERES ESPIRITUAIS
-Anjos.
Os anjos são seres espirituais criados por Deus e a bíblia sobre este assunto em 34 livros. A palavra anjo aparece cerca de 275 vezes nas escrituras. A criação dos anjos está implícita, no texto de colossenses 1.16, em um tempo antes da criação do mundo, Jó 38.4-7. Eles foram criados em pleno estado de santidade Jd.6. Os anjos existem em grande quantidade e foram criados para diversas funções determinadas por Deus, Cl. 1.10; Hb. 1.13. Mesmo os anjos rebelados têm funções diversas e trabalham em áreas específicas.
-Hierarquia angelical – organização:
-Anjos - mensageiros – Gabriel. Dn. 9.21; Lc. 1.26.
-Arcanjos - príncipes de Deus, anjos de guerra, protetores – Miguel. Dn. 12; Jd.9.
-Serafins - ligados a adoração. Is. 6.1-3.
-Querubins - ligados à santidade e vindicação da mesma. Gn. 3.22-24.
Os anjos podem se manifestar aos homens. Os anjos do Senhor, quando se apresentam aos homens, podem se apresentar como são ou tomam forma humana. Gn. 18.2; 19.1; Sl. 34.7.
DEMÔNIOS
São seres espirituais. Espíritos imundos, Mt. 17.18; Eles conhecem a Jesus, Mc. 1.24, conhecem seu próprio destino final, Mt. 8.29, e conhecem o plano de salvação. Tg. 2.19.
Lúcifer era um querubim, segundo Ezequiel 28: 14-16. Ele era responsável pela música e pelos louvores, Is. 14.12. Acabou se tornando o ser maligno que é, o diabo. A terça parte dos anjos do céu caiu com Lúcifer. Deus fez o inferno para Satanás e seus anjos.
Almejar ser o que apalavra não nos promete, malignidade; não ser o que a palavra promete, é mediocridade. Tg. 4.2-3.
Os demônios ou anjos caídos, II Pe. 2.4, para manifestarem-se, ou usam uma forma que não é a deles (pois são mentirosos) ou manifestam-se através de:
-Pessoas – endemoninhamento. Quanto mais brecha tem a pessoa possessa, mais legalidade tem Satanás para agir. Exemplo: o endemoniado de Gadara.
-Animais. Mc. 5.11.
Os demônios não têm interesse em animais e sim em pessoas e nos territórios. Os demônios entram nos lugares pelos pecados do homem. I Pe. 5.8. Pelo pecado eles podem levar uma pessoa à possessão. O objetivo de Satanás é instalar e infestar no homem, através dos pecados.
O pecado é desobediência a Deus e sua palavra. É a indisposição de submeter-se à autoridade de Deus. Portanto quando alguém se entrega a tentação e se deleita no pecado, este tem uma posição sobre aquela vida e a pessoa será finalmente escravizada, estando sujeita ao poder do espírito maligno. Rm. 6.6; II Pe. 2.19-20.
Em Mt. 12.22-24 lemos: “Então lhe trouxeram um endemoniado, cego e mudo; Ele o curou, passando o mudo a falar e ver. E toda a multidão se admirava e dizia: é este porventura o filho de Davi? Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam, este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu maioral dos demônios”. “Belzebu” significa: Senhor das moscas. As moscas vivem em lugares sujos e imundos. Do mesmo modo, quando há áreas em nossas vidas que permanecem sujas ou imundas pelo pecado não confessado e nem tratado pelo arrependimento, esta sujeira atrairá em minha vida “as moscas”. Se abrigarmos pensamentos impuros,
espíritos imundos virão. Se entretiver desejos perversos, os espíritos perversos virão. É assim que o pecado abre caminho para demônios entrarem e logo então dominar e possuir a pessoa.
ENDEMONINHAMENTO
Na bíblia não se usa o termo bíblico “possessão demoníaca”. A palavra no grego “Daimonizoma”, que quer dizer “Ter demônio” ou “endemoniado”. A bíblia fala de pessoa possuindo um demônio e não um demônio possuindo a pessoa. Os textos são Mt. 4.24; 8.16; Mc. 1.32; 5.15; 16.5, 18; Lc. 8.36. Os demais traduzem para: Ter um demônio: Mt. 11.18; Lc. 7.33; 8.27.
EXECUTORES DA MALDIÇÃO
A maldição é a permissão dada ao diabo para causar dano à vida das pessoas. Essa permissão pode ser dada por alguém que exerce autoridade sobre outrem ou por si mesmo. Às vezes lançamos maldição através de nossas palavras, prognóstico negativo, conhecido como rogar praga e não temos consciência disto. É por isso que da nossa boca somente palavras de benção. Tg. 3.8-10. A maldição vem como conseqüência do pecado e de não obedecermos a palavras de Deus.
EXECUTORES
●Principados.
●Potestades – Autoridades
●Dominadores
●Forças espirituais da maldade e da iniqüidade
PRINCIPADOS
- “Arché”, “Magistrados, poderes, principados”.
- “Principados”: refere-se a espírito poderoso de primeiro escalão que eles são os que formam o conselho de Satanás. Seria o seu “Gabinete de Ministros”. São os príncipes de Daniel 10.10
POTESTADES
- “Exosia” Autoridades que permitem ou impedem ““.
-Tem poderes executivos. Esse grupo de governantes é autoridade que delega, I Co. 15,24 e Cl. 2.15, refere-se a toda autoridades e poderes malignos que se opõe a Jesus.
PRÍNCIPES DOMINADORES
Governadores Mundiais
“Kosmokrato” – “os senhores do mundo”
- Vem de “Kosmos”, isto é, “mundo”, e “Krato”, isto é “governadores”. São eles os responsáveis por lutarem contra a verdadeira luz e levar o povo as trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas contra a as almas dos homens.
- Quando estamos orando por aqueles que estão dominados pela cegueira de Satanás aqueles em religiões pagãs, estamos guerreando contra este tipo de inimigo, eles governam sobre nações através do seu poder de cegar a mente do homem.
FORÇAS ESPIRITUAIS DO MAL NAS REGIÕES CELESTES
“Atividades de natureza más”, “Maligno” “depravação”.
-Podem significar o mal em si, que a obra maligna e às iniqüidades inspiram esse principados, autoridade e governadores das trevas.
REGIÕES CELESTIAIS
Daniel deixa claro que nossas orações a Deus são ouvidas imediatamente, mas para que os anjos tragam a resposta há luta no caminho. Forças demoníacas podem se lhe opor nas regiões celestes.
O terceiro céu ou paraíso: II Co. 12.2-4 ora se há terceiro céu há também segundo e primeiro.
-O primeiro Céu: o firmamento na atmosfera da terra, Gn. 1.6-8.
-O segundo Céu: entre a atmosfera da terra onde os homens habitam e o 3º Céu. Definitivamente existe o segundo céu, para além da atmosfera da terra no espaço exterior.
Ali esta o segundo céu, e é neste lugar que seus anjos caídos fazem sua morada. Eles movem-se para o primeiro céu para realizarem sua obra de engano, destruição e opressão nos homens.
Há guerra constante no reino espiritual e é lá que primeiro as guerras são vencidas. A vitória da Igreja acontecerá quando aprendermos a nos mover neste reino em autoridade e em santidade, par assim prevaleceremos contra os principados.
NÍVEIS DE MALDIÇÃO
a) MALDIÇÃO HERIDITÁRIA – Se instala na vida das pessoas através dos pais ou antepassados.
-Idolatria : Ex. 20.5b
-Prostituição: I Co. 6.15
-Rebeldia a Deus: I Sm. 15.7
-Feitiçaria: I Sm. 15.7
-Mentira: Ef. 4.25
-Adultério: Pv. 6.32
b) MALDIÇÃO VOLUNTÁRIA – Quando a pessoa decide pecar. Exemplo: Eu mesmo me dispus ar deliberadamente à macumba, a adulterar, etc. Sl. 51.3.
c) MALDIÇÃO DA NAÇÃO – Exemplo do Brasil: nossa colonização nos trouxe diversas maldições: homens de má índole (bandidos) foram enviados de Portugal para Brasil, afim de povoar este terra. Estes saquearam, praticaram abuso sexual, abuso físico(escravidão, violência), e extermínio contra os índios nativos.. Muitos negros que vieram para o Brasil foram entregues pelos os de sua própria raça(rejeição) ou roçados, ou mesmo forçados a virem para o Brasil sob violência. Esses africanos implantaram aqui suas práticas de feitiçaria, e assim instalou uma aliança entre a idolatria de Portugal e a feitiçaria da África. O desenrolar da nossa história revela atrocidades cometidas, as quais atraíram maldições sobre a nossa nação. Essas maldições só podem ser quebradas, e estão sendo, pelo nome de Jesus e pela eficácia do seu sangue já derramado para remissão de pecados.
d) MALDIÇÃO INVOLUTÁRIA – exemplo: meus pais me levaram a pecar, fizeram pactos por mim(Ef. 6.4.).
e) Abrindo portas para maldições através dos traumas.
- Algumas maldições entram pelos traumas na infância, adolescência, maturidade ou atitudes que partem de nós(Js. 32 e 36). Por exemplo:
Rejeição, abuso sexual, violência, medo, brigas, acidentes, abandono, falta de amor, palavras duras, drogas, ausência dos pais, divórcio, namoros ilícitos, adultério, fornicação, aborto.
- Só podemos curar estes traumas através da cruz. Gl. 3.13.
f) Abrindo portas para maldições através de palavras.
- Palavras são sementes que uma vez plantadas, irão frutificar. Palavras ou destroem. Palavras são responsáveis pelas guerras, separação, mortes, inimizades, desgraças (Pv. 15.1). Seremos justificados ou condenados pelas palavras. Mt. 12.36-37; I Co. 15.3.
O pecado de maledicência gera uma maldição instalada pela palavra maldita. Davi pediu a Deus guardasse seus lábios(Sl. 141.3). O complexo de inferioridade vem por causa das palavras malditas: escárnio, zombarias, etc. Deus abomina a escarnecedor. (Pv. 3.3).
A língua desenfreada pode causar danos irreparáveis, os quais só Jesus pode consertar(Tg. 3.7-12.). Às vezes pais oprimem seus filhos chamando-os de “gay”,”bichinhas”,”moleques”,”danados”, imprestáveis, vagabundos, e assim estes acabam sendo(Pv. 18.21.). Na verdade é um dizer profético negativo sobre a vida de alguém(Pv. 26.2). Palavras são sementes!
g) Abrindo portas para maldição no ministério.
- Tradições. Lc. 11.37-44.
- Adultério. Mt. 5.27-28.
- Fraudes, roubos. Ef. 4.28.
h) Abrindo portas para maldição na nação. Ap. 12.8.
- Idolatria. Dt. 18.10-14.
- Feitiçaria. Dt. 18.10-14.
- Bruxaria. Dt. 18. 10-14.
- Prostituição, etc. I Co. 6.15-16.
AGENTES HUMANOS NA LIBERTAÇÃO.
PROCESSOS DE LIBERTAÇÃO
Todo cristão deve ter em sua vida:
- INTREGRIDADE: Ter bom caráter. Jó. 1.8.
- SANTIDADE: Ser separado. I Pe. 1.14-16.
- SINCERIDADE; Enquanto não enumerei os meus pecados, adoeci(Sl. 32.3.). A minha alegria se transformou em tristeza. Sl. 51.12.
a) O principal elemento necessário para ser liberto é o genuíno arrependimento.
- ARREPENDIMENTO. At. 3.19.
Sentir dor profunda.
“Ah! Senhor! Eu ofendi sua santidade. Isto dói...”.
Confessa o pecado.
- REMORSO. Tg. 4.7.
Traz ressentimentos.
“Poxa, não deveria ter feito isto”. Mas volta a fazer novamente.
Justifica a atitude pecaminosa.
Sou crente, mas por que ainda:
- Assisto filme demoníaco? II Co.6.15.
- Quero me prostituir? I Co. 3.16, 6.18-20.
- Quero ver o que não devo? Tg. 4.4.
Por que ainda não houve genuíno arrependimento. O verdadeiro arrependimento gera a genuína libertação. Pv. 28.13.
A pessoa arrependida sente verdadeira dor pelo pecado porque sabe que, enquanto durou o pecado, sua comunhão com Deus ficou estragada.
Para qualquer mudança acontecer, precisamos sentir uma dor profunda. Essa dor deve-se ao reconhecimento de que, como filho de Deus, ofendei ao Pai, e também às pessoas envolvidas, com o pecado(Lc. 22.44). Quando o pecado é lembrado com dor, aí há cura. A cura não elimina as lembranças, mas remove a dor.
Pecados têm que ser declarados um a um: Eu fiz isto, desta forma, x vezes. Sl. 32.3-4.
Davi disse: ”Todos os meus pecados eu te declarei”. Sl. 32.5, Sl. 51.
Quando o marido comete adultério a esposa questiona-o: “Como? Onde? Porque? Que horas? Com quem? Etc. Com Deus também é assim, temos que detalhar. Não podemos pecar a vareja e pedir perdão no atacado”.
Todo pecado tem que ser renunciado(tg. 4.7). Lembra onde está a brecha? Então, para que a brecha seja fechada, é necessário que haja uma renúncia. Precisamos aprender a viver como santos. É preciso cortar a raiz de maldição que entrou pelo pecado.
Mesmo tendo sido uma maldição que entrou através do pai, avô, bisavô, etc, precisa ser fechada. Satanás quer manipular esta geração. Jl. 1.1-27. Tg. 4.4-5.
Deve-se chamar à existência o oposto:
- Prostituição: Santidade. I Pe. 1.14-16.
- Ódio: Amor. Rm. 13.8.
- Rebeldia: Submissão. Fl. 2.5-8.
- Mentira: Verdade. Ef. 4.25.
Chame à existência a libertação:
- Pedindo ao Espírito Santo que venha sobre você com santidade amor, submissão. I Pe. 1.14-16.
- Tendo o cuidado com o que expõe à sua mente. O Diabo quer ter acesso à sua mente todo o tempo. Fl. 4.8; I Co. 2.16.
b) Princípios para receber a ministração de libertação:
1º - Arrepender-se do pecado cometido por si próprio ou por seus antepassados.
2º - Sentir necessidade – reconheça que precisa de libertação. Sl. 51.3.
3º - Não ter medo do processo de libertação – o medo amarra você, impedindo a sua libertação. II Tm. 1.7; I Jo. 4.4.
4º - Lutar pela libertação – se os demônios tentarem dificultar a libertação, lute; Não deixe que sua mente fique vagando, pense em sua necessidade de libertação. Ef. ¨12.
ORAÇÃO DE LIBERTAÇÃO
1º.Afaste para as laterais as cadeiras ou bancos, para que todos estejam livres no centro do auditório e para que os ministradores possam passar por entre as pessoas.
2º.Chame para que fiquem mais à frente, as pessoas que tiveram qualquer tipo de contato com ocultismo e idolatria. Elas devem ser ministradas separadamente.
3º.Os intercessores deveram atuar de duas formas:
a) Uma equipe fará um círculo ao redor das pessoas que estão sendo ministradas no auditório (cobertura de oração).
b) Outra equipe ministrará especificamente a cada pessoa, quebrando pactos e as maldições, conforme a direção do Espírito Santo. Se alguém ficar possesso, dois ou três ministros, no máximo, devem usar de autoridade para libertação, e os outros não deverão se distrair com o processo. Devem continuar ministrando as demais.
Bbs.:Todos sem exceção deverão ser ministrados
4º.Busque uma cobertura espiritual para os ministradores e o local:
a) Tome a armadura de Deus. Ef. 6.13-18.
b) Tome posse do poder do sangue de Jesus que nos limpa de todo pecado. Jo. 1.7.
c) Tome posse autoridade dada por Jesus. (Mc. 16.17-18; Lc. 10.19.). Entre em oração sobre cada fase da vida das pessoas: em cada geração desde a 1ª até a 4ª geração(Ex. 20.5). e até a 10ª geração coso sejam filhos fora da aliança do casamento.(conforme Dt. 23.2-6.).
5º.Declare libertação de consagrações no período de fecundação, no período de gestação, até o nascimento. Lembre-se que temos pessoas que foram consagradas antes de serem geradas pelos pais. I Jo. 3.8b.
Devocional - Orando a Palavra.
Devocional - Orando a Palavra.
Como usar as orações deste programa de devocional
Você encontrará aqui algumas orações baseadas em textos bíblicos. Elas servirão de modelo para que você mesmo tome a palavra colocada em seu coração pelo Espírito Santo e a ore. Tome cada oração e repita-a até que as verdades nelas contidas sejam incorporadas à sua vida.
1. Alimente seu espírito, com essas orações. Permita que o Espírito Santo torne a palavra em realidade em seu próprio espírito, e você começará a pensar em linha com o Filho de Deus e a falar como Ele fala. Você se verá debruçado sobre a palavra, com fome de mais e mais.
2. Medite nos versículos alistados com as orações. Eles não são todos os textos sobre o assunto, mas são um começo. Você poderá ampliar cada oração, incorporando novos textos bíblicos que vai descobrindo em sua leitura bíblica. O importante é iniciar um treinamento da mente e a orar de acordo com os princípios da palavra de Deus.
Use essas orações como guia e auxílio para você orar em linha e harmonia com a palavra de Deus, pois a oração respondida é aquela que está de acordo com a vontade de Deus.
Em se tratando da própria palavra, faça a mesma oração muitas vezes, até que a realidade dos princípios e promessas nela apresentados sejam assimilados e vivificados pelo Espírito Santo em sua mente.
3. Fale em linha com a palavra. Uma vez que você começa a orar a palavra de Deus, comprometa-se a orientar sua conversa de maneira correta. A fé tem sempre um bom relatório. Você não pode orar por assunto, com base na palavra, e depois falar negativamente sobre o mesmo. A advertência de Jesus é muito séria:
“Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que o coração está cheio. O homem bom do seu bom tesouro tira coisas boas, mas, o homem mau do seu mau tesouro tira coisas más. Digo-vos que toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo, porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado” Mt.12:34-37.
4. Deixe que as palavra em Efésios 4:29,39 mergulhem fundo em seu ser: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual selados, para o dia da redenção.”
“Não dê a satanás nenhuma oportunidade, enveredando-se pelo caminho da preocupação, falta de perdão, contendas e criticísmo.” Ponha fim à conversação ociosa e tola. (Não deis lugar ao diabo). Ef.4.27.
“Longe de vós toda amargura, e cólera, e ira, gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes sejam uns para com os outros benignos, compassivos, perdoado-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou.” Ef.4.31-32.
“Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados, e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus e aroma suave”Ef.5.1,2.
“Já que vocês são povo de Deus, não está certo que a imoralidade, a indecência ou a avareza, sejam nem mesmo assunto de conversa entre vocês. Não usem palavras indecentes e nem digam tolas e sujas, pois isso não convêm a vocês. Ao contrário digam palavras de gratidão a Deus.” Ef.5.3,4. TLH.
5. Fala a resposta e não fale o problema. A resposta está na palavra de Deus e as orações contidas neste manual seguem este princípio. Antes que Abraão houvesse gerado Isaque, Deus mudou-lhe o nome, chamando-o de Pai de nações. Como está escrito, constituí-te como pai de muitas nações(Ele foi apontado nosso pai) à vista de Deus em quem ele creu, aquele que vivifica os mortos, e fala de coisas não existentes que(Ele predisse e prometeu) como se elas [já] existissem. Gn.17.5 – Rm.4.17-Amp.
O mesmo fazemos nós não negamos a realidade da circunstância, mas falamos a promessa com confiança, sabendo que mais cedo ou mais tarde ela alterará essa circunstância, como aconteceu com Abraão: ele declarou ser pai de nações, quando Sara ainda era estéril, mas a palavra, que é espírito e vida, entrou em seu útero e fe-lo procriar. Assim será conosco: enquanto falamos a palavra, confessamos a promessa, ela reproduzirá vida na área que está sendo usada, e o problema será substituído pela bênção.
6. Creia que você recebe quando pede. Confesse na palavra. Retenha firme a sua confissão de fé na palavra de Deus. Deixe que seu espírito, pelo Espírito Santo ore. Louve a Deus pela vitória agora, antes de qualquer manifestação. Ande por fé e não por vista.
7. Não seja movido por circunstâncias adversas. Quando satanás ousar desafiar você, resista-o firme na fé, deixando que a paciência tenha sua obra[Tg.1.4]. Tome a espada do Espírito e o escudo da fé e apague cada uma da suas setas inflamadas[Ef.6.16]. Toda a obra substituta de Jesus foi por você. Satanás é agora um inimigo derrotado porque Jesus o venceu ( Cl.2.14,15 ). Ele é vencido pelo sangue de Jesus ( Ap.12.11 ). Avance, pois, e combata o bom combate da fé ( I Tm.6.12 ). Resista o adversário e fique firme na fé contra suas ciladas. Faça-o com determinação e firmeza ( I Pe.5.9 ). Fala a palavra de Deus ousada e corajosamente. A espada do Espírito deve estar em nossa boca ( Hb.4.12 Ap.1.16 ).
Seu desejo deve ser sempre agradar e bendizer o pai. À medida que você ora em linha com palavra, Ele alegremente lhe ouvirá. Seu filho está vivendo e andando na verdade ( III Jo.4. ).
Quão maravilhoso saber que as orações dos santos permanecem para sempre diante do trono. Aleluia! ( Ap. 5.8. ).
Louvado seja Deus por sua palavra e pelo nome de Jesus como base das nossas orações. A palavra e o Nome pertencem a cada filho de Deus. “Corramos, portanto, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé” ( Hb.12.1,2. ). A palavra de Deus é capaz de edificar-lhe herança entre todos os que são santificados ( At. 20.32 ).
PREPARE-SE PARA ORAR
Se possível, estabeleça um horário e um lugar fixo para seu período de oração. Isso ajuda a formar um hábito. Mais vale um pequeno período sistemático, perseverante, constante, do que um longo tempo de vez em quanto.
A melhor forma de preparo espiritual para a oração é a comunhão com Deus, através de sua palavra. Todo período de oração e intercessão deve ser precedido por esse exercício.
Nesse tempo de comunhão com Deus, sua presença traz uma liberdade, uma paz e uma intimidade muito profundas. Até mesmo o tempo de espera em sua presença, numa atitude de adoração reverente, resulta na libertação do nosso espírito para entrar na batalha da intercessão.
Medite nos testos a seguir. Personalize-os deixe que o Espírito Santo ministre ao seu coração através deles.
I Co”.1.9”: “ Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados a comunhão de seu filho Jesus Cristo”.
Comunhão( Koinonia, no grego ) significa compartilhar, ter tudo em comum.
I Co.2.9-12: “Mas como está escrito: nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus preparou para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelou Espírito, porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus, porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão seu próprio espírito que nele está? Assim também as coisas de Deus as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim o espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.”
À medida que você começa meditar nestas passagens, ore e adore a Deus em seu espírito. Louve a Deus pelo seu chamado para que você comungue com Ele e deixe que o Espírito Santo revele as coisas profundas de Deus ao seu coração. Desenvolvendo uma consciência da presença de Deus, sua atitude de oração como um modo de vida, será também desenvolvida.
Hb.13.15. “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifícios de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome.”
Ministre ao Senhor com Salmos. Faça seus próprios Salmos. À medida que você se desenvolve na adoração cante os salmos ao Senhor ou fale-os em voz alta ( I Co.14.15 ).
Use porções da Bíblia que falam dos atributos de Deus, e outras expressões de louvor, de adoração, as que falam do que Deus é, do que Deus faz, etc... Use uma cor para cada assunto e comece a orar aquelas palavras.
À medida que você ora essas expressões, o Espírito fará brotar em você outras, quer em sentimentos, risos, lágrimas, palavras ou cânticos. Ele é mestre e guia para nós. Flua com Ele, enquanto exercita no oferecimento de sacrifícios de louvor e adoração.
Cl.3.16. “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo, instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, com gratidão em vossos corações.”
I Pe.3.12. “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus atentos à sua sùplica”.
Amplie o texto, usando outras verdades relacionadas ao assunto e, tanto quanto possível, adapte-o a uma conversa pessoal com o Pai. Tomando o mesmo texto de fl.4.19:
“Senhor, Tu és o meu Deus, meu Jeová Jiré, o Deus da minha provisão.”
Por isso, de nada tenho falta. Tudo Te pertence e eu sou Teu filho. De acordo com tua riqueza em glória, não de acordo com minha pobreza, Tu supres cada uma de minhas necessidades. Tu me deste Jesus. Pela fé nEle tornei-me teu filho, e tudo o que é Teu, é meu. Porque estou em Cristo, Tenho direito à Tua provisão. Graças Te dou, ó Pai, por Tua suficiente provisão, em Cristo, meu Senhor!”
8. Repita os versículos em forma de oração, até que se tornem a mais profunda convicção do seu ser, sejam vivificados e carregados de fé em seu espírito e se tornem sua experiência. Repita-os até memorizá-los, usando-os sempre que se fizerem necessários. Trazer a palavra no coração e na boca, é viver em comunhão com Deus mesmo, de Quem ela brota.
9. Proclame esses textos em voz alta, com ousadia e fé, crendo que a palavra de Deus é digna de confiança e produzirá seus frutos sazonados no seu devido tempo, mudando sua circunstância e ajustando-a à realidade da promessa de Deus.
10. Deixe o coração encher-se de ações de graça e louvor, enquanto faz essas confissões ou proclamações, sabendo que a palavra orada, confessada, decretada ou proclamada é de Deus mesmo, pelo que é martelo, fogo, espelho, pão, água, alimento, arma, poder, espírito... Ela é viva e eficaz e, tão certo como vive o Senhor, que “vela pela Sua palavra para a cumprir”, ela produzirá em sua vida aquilo para o que foi enviada.
1
A Palavra de Deus
Graças Te dou, ó Deus, pela tua palavra. Tua lei é perfeita, e refrigera a alma. Teu testemunho é fiel, e dá sabedoria aos simples. Teus preceitos são retos, e alegram o coração. Teu mandamento é puro, e alumia os olhos. Mais desejáveis são do que ouro, sim, do que muito ouro fino, e mais doce do que o mel e o que goteja dos favos. Também por eles o teu servo é advertido, e em os guardar há grande recompensa.
Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti. Em teus preceitos medito, e observo os Teus caminhos. Deleitar-me-ei nos Teus estatutos, não me esquecerei da Tua palavra.
Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da Tua lei. Os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros. Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e eu os guardarei até o fim. Deleitar-me-ei em Teus mandamentos, que eu amo.
Antes de ser afligidos, eu me extraviava, mas agora guardo a tua palavra. Para sempre, ó Senhor, Tua palavra está firmada nos céus.
Oh! Quanto amo a tua lei! Ela é a minha meditação o dia todo. Oh! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doces do que o mel à minha boca. Lâmpada para meus pés, é a tua palavra, e luz para o meu caminho. Maravilhosos são os teus testemunhos, por isso a minha alma os guarda.
A tua palavra é fiel a toda prova, por isso o teu servo a ama. Antecipo-me a alva da manhã e clamo, aguardo com esperança as tuas palavras. Os meus olhos se antecipam às vigílias da noite, para que eu medite na tua palavra. Anelo por Tua salvação, ó Senhor, tua lei é o meu prazer. Que minha alma viva, para que eu te louve, ajudem-me as tuas ordenanças.
Referências Bíblicas:
Sl.19.7,8,10,11 Sl.119.47,67 Sl.119.140,145.
Sl.11911,15,16,18 Sl.119.89,97 Sl.119148,174,175.
Sl.119.24.33 Sl.119103,129
2 Confissões Diárias
Confesse a palavra sobre sua vida. Para isso estamos sugerindo a você que faça as confissões que transcrevemos a seguir. Faça isso diariamente e medite nelas, até que se tornem vivas em seu espírito. Elas representam o que é legalmente seu, em Cristo Jesus. Pela confissão repetidas destas verdades você começará a tomar posse delas. Há um princípio espiritual nisso: “Com a boca se confessa o que o coração crê.” Você libera fé na palavra, pela confissão de seus lábios.
CONFESSE:
O amor de Deus está derramado em meu coração, pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado ( Rm.5.5 ).
Com minha boca confesso que Jesus é Senhor e em meu coração creio que Deus O ressuscitou dentre os mortos, pelo que sou salvo.
Por isso sou filho de Deus, guiado pelo Espírito de Deus. O próprio Espírito testefica com o meu espírito que sou filho de Deus, herdeiro seu e co-herdeiro com Cristo ( Rm.10:9. 8:14,16,17 ).
Sou nascido de Deus e venço o mundo, e esta é a vitória que vence o mundo, a minha fé. Quem é que vence o mundo senão aquele que crê ser Jesus o filho de Deus? ( I Jô.5:4,5 ). Eu venço o Diabo pelo sangue do cordeiro e a palavra do meu testemunho ( Ap.12:11 ).
Possuo a unção que vem do Santo e tenho conhecimento. E esta unção que recebi permanece em mim ( I Jô.2:20,27 ). No nome de Jesus expulso demônios, falo novas línguas, pego em serpentes, se beber alguma coisa mortífera não me causará dano algum, imponho as mãos sobre os enfermos e eles são curados ( Mc.16:17 ).
Deus me tem dado autoridade sobre todo o poder do inimigo e nada me causará dano (Lc.10.19 ).Mil cairão ao meu lado e dez mil aminha direita, mas eu não serei atingido (Sl.91:17). Serei como uma àrvore plantada junto a ribeiro de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria... e Tudo o que eu fizer prosperará ( Sl.1:3 ).
Não temo nada, porque Deus não me tem dado o espírito de medo, mas de poder, de amor e de moderação. Posso todas as coisas nAquele que me fortalece. Em todas as coisas sou mais que vencedor, por meio dAquele que me amou (2Tm.1:7. Fl.4:13. Rm.8:37 ). O Senhor é a minha segurança e guardará os meus pés de serem presos (Pv.3:26 ).
Uni-me ao Senhor e sou um só espírito com \ele. Meu corpo é santuário do espírito Santo que está em mim, da parte de Deus, e não sou de mim mesmo. Sou templo do Deus vivo (I Co. 6:17,19. 2 Co.6:16 ). Conheço o meu Deus, portanto sou forte e ativo (Dn.11:32 ).
Cristo Jesus se me tornou sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, pelo que me glorio no Senhor (I Co.1:30 ).
Maior é que está em mim do que o que está no mundo ( I Jo.4:4 ). Deus sempre me faz triunfar em Cristo Jesus ( 2 Co.2:14 ). Se Deus é por mim quem será contra mim? Aquele que não poupou a seu filho, antes, por todos nós o entregou porventura não me dará graciosamente com Ele todas as coisas? ( Rm.8:31,32 ).
Tenho sido abençoado por toda a sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo Jesus (Ef.1:3 ). O gozo do Senhor é a minha força (Ne.8.10 ). Sou zeloso de boas obras (Tt.2:14 ). Permito que a palavra de Cristo habite ricamente em mim. Tudo quanto faço seja em palavras, ou em ação, faço-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai (Cl.3:16,17 ).
Aquele que começou a boa obra em mim a completará até o dia de Cristo Jesus. Ora, Aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto peço, ou penso, conforme Seu poder que opera em mim, a Ele seja a glória, na Igreja, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém (Fl.1:16. Ef.3:2021 ).
Eis, aí, exemplo, de como você confessa a Bíblia em determinadas situações. Faça isso com outras verdades bíblicas e comece a mudar seu modo de falar. Fale em perfeita harmonia com a palavra
3 Consciente da Presença de Deus
Eu sou um espírito, que possuo uma alma e habito em um corpo físico. Meu espírito é a lâmpada do Senhor. Deus, meu Pai, está me guiando através do meu espírito a toda verdade. Sou filho de Deus, nascido, cheio e guiado pelo Espírito de Deus.
Ouço o meu coração ao olhar para meu espírito dentro de mim.
O Espírito Santo da direção ao meu espírito e iluminação a minha mente. Ele mostra o caminho por onde devo andar em todas as áreas da minha vida. Ele me guia por testemunho interior. Os olhos do meu entendimento estão sendo iluminado. A sabedoria está no meu interior. Seu amor é perfeito em mim. Eu tenho a unção do Santo.
Estou me tornando consciente do espírito. Ouço a voz do meu espírito e obedeço o que ele diz. Deixo que o meu espírito me domine. Pois não ando segundo a carne mais segundo o espírito.
Examino os meus caminhos à luz da palavra de Deus. Confio no Senhor de todo o meu coração e não dependo do meu próprio entendimento. Reconheço o Senhor em todos os meus caminhos e Ele me dirige os passos. Eu ando na luz da palavra de Deus.
Educo, treino e desenvolvo o meu espírito. A palavra de deus não se apartará da minha boca. Medito nela dia e noite.
Portanto meu caminho será próspero e serei bem sucedido.
Sou praticante da palavra de Deus coloco-a em primeiro plano. Meu homem espiritual está crescendo. Graças a Deus que sempre me conduz em triunfo, por meio de Jesus Cristo.
I Ts.5:23. Jó 38,36 Rm.9:1. 8:14,16. Ef.5:18. 1:18.
Pv.20:27. Pv.3:5,6. Js.1:8. Is.48.17.
I Jo 4:12. 2:20. Jo 3:6,7. 7:37-39. Tg.1:22. I Co.1:30
Jo.16.13. Sl.119:105 II Co.2:14.
4
Oração de Dedicação
Graças te dou, ó Pai, por me haveres criado conforme tua imagem e semelhança. Agradeço-te a faculdade de decidir e escolher. Reconheço que me deste uma vontade livre para agir de acordo com os teus propósitos, sou livre para praticar o bem e seguir a verdade. Lançando mão da minha liberdade de escolha, decido seguir o teu caminho e a fazer a tua vontade, teus propósitos são elevados, santos, puros, perfeitos e eternos e a eles inclino o meu coração. Renuncio meus próprios caminhos e planos, submetendo-os aos teus, porque reconheço-te como meu Senhor Supremo e entreguei-te todo o meu ser, mediante a uma decisão da minha vontade.
Digo-te agora como Jesus, no passado: a minha comida é fazer a vontade do meu Pai, que me enviou a realizar a sua obra. Não se faça a minha vontade, mas a tua. O passado e o futuro, para ti são um eterno presente e não importa o que o futuro me reserva, Sei que será glorioso, quando ele está em ti.
Recuso-me a seguir o erro e a decidir pela carne, pelo mundo ou por satanás. Tua verdade, Pai, iluminará meu coração. Com a direção do teu Espírito, saberei discernir teu plano e alegremente o seguirei, numa atitude obediência e rendição incondicional da minha vontade a ti.
Rejeito toda e qualquer prisão da minha vontade. Minha obediência a ti será a expressão da incansável busca do conhecimento do teu plano, para que a ele me possa submeter inteligentemente, consciente das conseqüências da minha decisão.
Meu pai, reconheço que ainda estou a caminho da maturidade, e como o risco de não discernir claramente tua vontade em alguma área da minha vida. Quero, porém, dizer-te que tens liberdade interferir na minha vida e mostrar-me o erro. Livra-me do engano e desviar-me dos teus caminhos. O que mais quero fazer na minha vida é andar de acordo com tua Santa Vontade.
De toda minha vontade busco a ti, Senhor, e te encontro, e tu me dás descanso ao redor. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu, sim a tua lei está dentro do meu coração. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus, guia-me por teu bom Espírito por terreno plano.
Eis me aqui para fazer a tua vontade. E nessa vontade tenho sido santificado pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre, pelo que clamo do mais profundo do meu ser: seja feita a tua vontade em minha vida, de modo tão perfeito, como ela é feita no céu, e viverei para tua glória! Amém.
Gn.1:26 2Cr.15:15b Hb.10:9,10.
Jo.4:34. Sl.40:8 Mt.6:10
Lc.22:42b Sl.143:10
5
FILIAÇÃO DIVINA
Pai nosso que estás nos céus
Ò Deus, eu te chamo Pai. Tu és meu Pai, ainda que Abraão não me conheça, e Israel não me reconheça, Tu, ó Senhor, és meu Pai, meu redentor desde a antiguidade é teu nome.
Mas, agora ó Senhor tu és meu Pai, eu sou barro, e tu meu olheiro, e todos nós obras das tuas mãos. Não és tu meu Pai, que me adquiriste, que me fizeste e me estabeleceste?
Louvado sejas por que não recebi o espírito de escravidão, para outra vez está em temor, mas recebi o Espírito de adoção, pelo qual clamo: aba, Pai! O Espírito testifica com meu espírito que sou seu filho, ò Deus, e se filho também herdeiro, herdeiro teu e co-herdeiro com Cristo. Sou guiado pelo Espírito Santo pelo que sou teu filho.
Recebi a Jesus, crendo no seu nome, pelo que me foi dado o poder de ser chamado de filho de Deus. Nasci como tal não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas da tua, Senhor meu Deus.
Que grande amor me tens concedido, ò Pai: Que eu fosse chamado de filho de Deus, e o sou. Por isso o mundo não me conhece, por que não conheceu a ti. Agora seu teu filho e ainda não é manifesto o que havia de ser, mas sei que quando Jesus,meu Senhor, se manifestar, serei semelhante a Ele, pois assim como é, Vê-lo-ei.
Graças te dou, ò Pai, porque enviaste Jesus para me resgatar afim de que eu recebeste a adoção de filho. E porque sou filho, tu enviaste ao meu coração o espírito do teu filho, que clama: Aba, Pai! Portanto não mais servo, mas, filho.
Pai Justo, Pai Santo, meu Pai, dirijo-me a Ti que estás nos céus, em teu trono de glória, entronizado entre os Querubins.
REVESTINDO-SE DA ARMADURA DE DEUS. Série Devocional
REVESTINDO-SE DA ARMADURA DE DEUS. Série Devocional
Revestindo de toda Armadura de Deus.
Rm.13.12 A noite é passada, e o dia é chegado. Deixemos, pois, as obras das trevas, e revistamo-nos das armas da luz.
14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; e nada disponhais para a carne, no tocante as suas concupiscências.
2Co.2.11 Para que Satanás não leve vantagem sobre nós; porque não lhe ignoramos as suas maquinações.
Rm.16.20 E o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.
"Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder." Ef.6.10.
"11 Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.
12 Então me invocareis, e passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei.
13 Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.
14 E serei achado de vós, diz o Senhor e farei mudar a vossa sorte”...Jr.29.11-14”.
"3 Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes."Jr.33.3.
"29 Mas de lá buscarás ao Senhor teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma." Dt.4.29.
“14 e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
15 Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar." IICr.7:
"Pv.8.17 Eu amo aos que me amam, e os que diligentemente me buscam me acharão."
Is.55.6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Is.55:
Mt.6.33 Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Mt.7.7 Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.
8 Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á.
Ef.6.11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo;
O CINTURÃO DA VERDADE.
Ef.6.14 Estejam, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade...
Jo.14.6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Jo.8.31,32. Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos;
e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
Sl.91.4 Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asas encontras refúgio; a sua verdade é escudo e broquel.
Jo.14.15 Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre.
17 a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.
Jo.14.21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
Jo.14.23 Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada.
Jo14.26 Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.
Jo15.26 Quando vier o Ajudador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim;
Jo.16.8 E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:
Jo16.12 Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora.
13 Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras.
Jo.20.21 Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
22 E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
At.1.8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.
At.2.4 E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.
Rm.8.2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
Rm.8.5 Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser;
8 e os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!
16 O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus;
26 Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
27 E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.
Gn.1.2 A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.
Jó.26.13 Pelo seu sopro(Espírito) ornou o céu; a sua mão traspassou a (o Dragão) serpente veloz.
Is.11.2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
Ap.1.4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
Ap.4.5 E do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus;
Ap.6 Nisto vi, entre o trono e os quatros seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra.
Zc.12.10 Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas
Is.61.1 O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;
2 a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
3 a ordenar acerca dos que choram em Sião que se lhes dê uma grinalda em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
A COURAÇA.
Ef.5.14.b e vestida a couraça da justiça...
IICo.5.21 Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
Rm.3.23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25 ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos;
26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus.
Rm.5.1 Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por (intermédio de)nosso Senhor Jesus Cristo,
Rm.5.17 Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a reinar por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Rm5.9 Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Rm6.6 sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado.
7 Pois quem está morto está justificado do pecado.
18 e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça.
22 Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.
14 Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Gl.2.20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Rm5.20b."...mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça"...
Ef.2.5 estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus,
7 para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus.
8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;
IICo.12.9 e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo.
A base da Justificação e Redenção é o Sangue de Jesus.
Hb.9.22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
Gl.3.13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
ICo.1.30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
Ef.2.1 Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
2 nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência,
Cl.2.14 e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz;
15 e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz.
Cl.1.13 e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado;
14 em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados;
Rm.8.1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
28 E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos;
30 e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.
33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica;
34 Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós;
Hb.9.12 e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção.
14 quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?
Hb2.14 Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo;
15 e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão.
Hb.10.19 Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus,
20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne,
21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
Hb.10.14 Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados.
15 E o Espírito Santo também no-lo testifica, porque depois de haver dito:
16 Este é o pacto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seu entendimento; acrescenta:
17 E não me lembrarei mais de seus pecados e de suas iniqüidades.
Ap.12.11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte.
Ap.22.14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro] para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.
Ap.7.14 Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Ex.12.13 Mas o sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito. :
14 E este dia vos será por memorial
O CAPACETE.
Eu sou um espírito, que possuo uma alma e habito em um corpo físico.(ITs.5.23.). Meu espírito é a lâmpada do Senhor(Pv.20.27). Minha mente sede das minhas emoções e vontade, da minha alma enfim, não será um depósito para o lixo de Satanás e sim para palavra de Deus, renova-la-ei e enchê-la-ei com a palavra de Deus.Eu faço uma declaração pela minha livre vontade exercendo autoridade sobre minha mente no nome de Jesus, IICo.10.3 Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne,
4, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas;
5 derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo
Colocamos em cadeia espiritual todo espírito que age por detráz destas fortalezas. Fortalezas do orgulho, egocentrismo, rebelião, rejeição, ciúme, inveja, mentira, insubmissão, engano, vergonha, timidez, complexos, medo, pornografia, lascívia, sensualidade, imoralidade de conduta e da fala, magoa, angustia, depressão, e toda raiz de amargura desaloja agora de nossa mente em nome de Jesus.
eu declaro que só permitirei que entre e fiquem em minha mente, Fl.4.8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
Por isso eu declaro que, Fl.4.6 Não andeis(rei) ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;
7 e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
19 Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus.
IICo.4.16 Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória;
18 não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.
Ef.3.20 Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,
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